quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Acordo ortográfico teve "falsos argumentos" diz Mia Couto

O escritor moçambicano Mia Couto disse terem sido usados "falsos" argumentos para introdução do novo Acordo Ortográfico, sobretudo para a literatura, e afirmou sentir-se "ambíguo" em relação às novas regras.




"Tenho posição ambígua porque acho que houve quem estudou o assunto e sabe mais que eu. Houve linguistas que estiveram anos trabalhando sobre isso", disse a jornalistas, a propósito da nova grafia do português na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).



"Provavelmente, há algumas áreas em que nós saímos todos beneficiados, como por exemplo, na área do livro escolar, da aprendizagem da língua. O facto de os manuais angolanos, moçambicanos e cabo-verdianos poderem ser feitos no Brasil ou Portugal, indiferentemente. Isso, se calhar, essas são questões práticas que pesam", afirmou.



Mia Couto, cuja obra "O Gato e o Escuro", que narra uma aventura de um gatinho amarelo que se delicia em contrariar os conselhos da mãe, foi recentemente premiada no Brasil, reuniu-se hoje com jornalistas a propósito do galardão.



No Brasil, o escritor apresentou também o seu mais recente romance "Jesusalém", com título alterado para "Antes do Nascer do Mundo".



"Jesusalém", ou "Antes do Nascer do Mundo" conta a história de Silvestre Vitalício, um homem que, abalado pela morte da mulher, Dordalma, se afasta do mundo, com os dois filhos, Mwanito e Ntunzi, e um velho criado ex-militar, e se refugia num lugar remoto, a que dá o nome de Jesusalém e onde aguarda a chegada de Deus, para pedir desculpa aos homens.



Questionado sobre como encara o novo Acordo Ortográfico, Mia Couto assegurou que irá ajustar-se à convenção, até porque não é "um militante contra o acordo", embora se distancie da "falsificação das razões" apresentadas para introdução do pacto.



"Do ponto de vista literário, não acho necessário, acho dispensável, terei dificuldades em escrever da maneira nova e acho que grande parte dos argumentos que foram feitos a favor do acordo são argumentos falsos", disse o escritor moçambicano.



"Muitas vezes se argumenta que este acordo é necessário porque os nossos países (CPLP) viviam distantes e agora a nova ortografia comum vai aproximar-nos. Acho que isto é uma mentira", afirmou Mia Couto, que é igualmente biólogo.



Para o escritor, a distância entre os países deve-se ao facto de existirem "razões de diferentes políticas, da falta de vontade de criar uma proximidade e apostas geoestratégicas diferentes".



"O Brasil tem aquele universo da América Latina, tem a sua posição no mundo, Portugal tem outra, os africanos têm outra, estas são as grandes razões (..), mas vou ter que me ajustar" às novas regras da língua portuguesa, disse.



Moçambique ainda não aderiu ao novo Acordo Ortográfico.

Angop

Caboverdiana morta à facada na estação da Amadora

Uma mulher, de 33 anos, foi assassinada, ontem de manhã, na estação de comboios da Reboleira, Amadora, alegadamente pelo seu ex-marido, de quem teve dois filhos. O suspeito abordou-a, no local de trabalho, e fugiu depois de a ter esfaqueado várias vezes.




"É hoje. Se fores para a Reboleira, vou lá e mato-te". Estas terão sido as palavras ameaçadoras que Manuel O. terá gritado para a a ex-companheira, na manhã de ontem, quando ela saía do Bairro de Santa Filomena, na Amadora, onde vivia, rumo ao seu local de trabalho.



Pouco depois o homem terá cumprido a promessa. Pelas nove horas, ele dirigiu-se à estação de comboios da CP na Reboleira, abordou a ex-companheira, que realizava serviço de limpeza na estação, e desferiu-lhe várias facadas em todo o corpo.



Maria Olinda Fernandes morreu no local, enquanto o suspeito se colocou em fuga. Até ao fecho desta edição, permanecia a monte.

Ontem, as colegas da vítima que prestam serviço de limpeza naquela estação estavam inconsoláveis. "É uma desgraça, ele não nunca aceitou o fim do casamento", diziam, abaladas.



"Ele ameaçou-a logo pela manhã. Eu presenciei, mas ela não ligou. Todos os dias ele a ameaçava e agora aconteceu", lamentava, ontem à tarde, Luísa Lopes, tia da v



ítima, na casa dos pais de Maria Olinda, onde se reuniram vários familiares e amigos consternados e a carpir a dor.



Ao que foi possível apurar, a vítima teria regressado à casa dos progenitores no último mês de Outubro, depois de 15 anos de casamento com Manuel O., do qual teve dois filhos, actualmente com 13 e 15 anos.



"E agora quem vai dar de comer aos meus netos? Ele roubou-lhes a mãe. Os meninos precisam dela e agora o que vai ser deles?", dizia, em tom grave, António Gomes, pai de Maria Olinda.



O progenitor realçou ainda que aquela não foi a primeira vez que o genro tinha sido agressivo com a filha. "Já desde os tempos em que viviam em Cabo Verde que havia problemas. Há dois meses, quando ele discutiu com ela e pegou fogo à própria casa, ela fartou-se e fugiu para a nossa casa. Mas, mesmo assim, ele não a deixou em paz", referiu, lembrando ainda o episódio que motivou a queixa da filha à PSP.



"Um dia, apanhou-a no comboio e não a deixou sair na estação. Prendeu-a até Queluz e depois quis arrastá-la, bateu-lhe, mas ela gritou e as pessoas acudiram-na", disse, revelando ainda que o processo da agressão foi entregue às autoridades.



"A polícia sabia e nada fez. Só quando as coisas acontecem é que vão fazer alguma coisa? Esta situação já não era nova e a polícia devia ter agido e tentado evitar esta situação. Estou muito desgostoso com a justiça neste país", disse aquele imigrante, há mais de 20 anos, em Portugal.

Hilary Clinton quer saber tudo sobre Cabo Verde, segundo documentos divulgados pelo Wikileaks

O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, já reagiu ao facto de Cabo Verde constar dos ficheiros secretos divulgados na semana passada pelo site Wikileaks.



Cabo Verde esteve desde o ano passado sob apertada espionagem dos EUA, de acordo com os ficheiros secretos da diplomacia americana divulgados pelo site

Wikileaks.



Segundo José Maria Neves, citado pelo jornal A Semana, "os EUA têm boas informações sobre Cabo Verde". "Até para poderem fazer o seu trabalho e desenvolver as acções de cooperação com os vários países", disse.



José Maria Neves disse que os EUA têm as melhores informações sobre Cabo Verde, independentemente da forma como esses dados foram obtidos. "Se pediram essas informações, tiveram boas informações sobre Cabo Verde", disse domingo aos jornalistas.



O primeiro-ministro de Cabo Verde apoiou também a secretária de Estado norte-americana Hilary Clinton que considerou um "atentado contra a comunidade internacional" a forma como os ficheiros secretos americanos foram ou estão a ser divulgados pelo website dirigido pelo australiano Julian Assange.



Espionagem



O jornal cabo-verdiano, baseado nos documento diplomáticos divulgados pelo Wikileaks, noticiou que Washington mandou agentes e diplomatas seus espionarem a propensão do arquipélago para o terrorismo e o narcotráfico; e, nesse pressuposto, os mesmos deviam elaborar uma base de dados com informações biográficas, contas bancárias, cartão de crédito, viagens efectuadas, horário de trabalho, contactos telefónicos e e-mails de dirigentes e pessoas com ligações a Cabo Verde.



Cabo Verde figura num grupo de oito países da região ocidental de África (com o Chade, Mauritânia, Níger, Burkina-Faso, Gâmbia, Senegal e Mali) onde os EUA lançaram desde o ano passado uma abrangente operação de espionagem, envolvendo tanto os serviços governamentais quanto os dirigentes políticos, militares e da sociedade civil, bem como o sector da economia.



"Na verdade, a investida norte-americana vem desde a administração de George W. Bush, mas as novas directrizes, que incluem Cabo Verde e os restantes sete países da região saheliana, foram comunicadas às embaixadas dos EUA nesses estados oeste-africanos a 16 de Abril de 2009, portanto, já durante a gestão de Barack Obama. Isso aconteceu através da secretária de Estado, Hillary Clinton. Melhor ainda, a ordem foi dada quatro meses antes de Hillary encetar um périplo pelo continente africano, tendo inclusive passado por Cabo Verde com o impacto que se sabe", escreveu o jornal.



Os pedidos da secretária de Estado



O telegrama que Hillary Clinton enviou às embaixadas americanas nos países sahelianos é claro: "O Departamento do Estado está desesperado por informações sobre o Burkina-Faso, Cabo Verde, Chade, Gâmbia, Mali, Mauritânia, Niger e Senegal. Queremos saber tudo acerca de agitações sociais, tráfico de drogas, padrões de governação e detalhes sobre o sistema de telecomuni



cações".



Os documentos da Wikileaks não mostram os resultados da espionagem feita (ou em curso) em Cabo Verde, mas apresenta o que a Casa Branca exigiu: "Os relatórios devem incluir, tanto quanto possível, informações sobre pessoas com ligações à região oeste-africana (Sahel): organismos e cargos; nomes, posições e negócios; números de telefone, celulares e fax; lista de contactos, incluindo números de telefone e lista de contactos de e-mail; cartões de crédito; viagens; horário de trabalho e outras informações biográficas adicionais", lê-se no despacho assinado por Hillary Clinton a que o jornal britânico The Guardian faz menção na sua edição de domingo, 28 de Novembro, na sequência do vazamento da Wikileaks.



O mais importante para a Casa Branca



Segurança, governação, economia e sistemas de telecomunicações foram os quatro eixos principais da espionagem desencadeada pelos serviços de inteligência norte-americana em Cabo Verde.



No capítulo da segurança, Washington insta os seus agentes e diplomatas a recolher, por exemplo, dados detalhados sobre eventuais presenças de grupos terroristas, os seus planos contra os EUA, as capacidades de resposta a ataques terroristas ou políticas de contenção de fundamentalismo islâmico na região.



A ordem assinada por Hillary Clinton era para que os agentes americanos em Cabo Verde averiguassem ainda o funcionamento das Forças Armadas e de Segurança, a possibilidade de cooperação com os EUA, a capacidade dessas forças para integrarem corpos de manutenção de paz. "E, o mais importante, se há ou não condições para, em caso de crise, o Pentágono poder instalar em Cabo Verde uma base de apoio militar", segundo A Semana.



Nesse mesmo documento, a secretária de Estado pede também aos seus diplomatas e agentes que reúnam todas as informações sobre o narcotráfico na região, as ligações com os cartéis sul-americanos e os dados dos principais suspeitos.



Washington demanda ainda informações sobre a percepção que os cabo-verdianos têm do Millenium Challenge Account (MCA) e manda sondar a posição do governo e de cada dirigente, em particular, sobre o apoio de Cabo Verde aos EUA nos fóruns internacionais.



"Portanto, a eventualidade de uma "contrapartida" política ou diplomática não é de todo posta de lado face aos 110 milhões de dólares já disponibilizados a Cabo Verde. Tanto mais que, após o primeiro compacto, está já na forja um segundo compacto em montantes ainda por definir", segundo o jornal cabo-verdiano.



Migrações e telecomunicações



Num dos telegramas, a Casa Branca solicita uma investigação sobre as migrações e os indicadores potenciais de instalação de campos de refugiados no arquipélago, atendendo ao fluxo migratório entre os países da sub-região africana.



A ordem de serviço de Washington termina apelando aos agentes ao serviço da Inteligência americana para informarem sobre o sistema de telecomunicações existente em Cabo Verde, as suas qualidades e vulnerabilidades. E lembra que são fundamentais informações detalhadas sobre as frequências de rádio, sistema de emissão de passaportes e credenciais do governo e a agenda de contactos dos principais líderes civis e militares.

Homem pode ter se curado da Aids com transplante de células-tronco

NOVA YORK - Um transplante de sangue pouco comum pode ter curado um americano da Aids, afirmaram médicos nesta quarta-feira. O homem, que tem cerca de 40 anos e mora em Berlim, recebeu um transplante de sangue feito a partir de células-tronco adultas em 2007 para tratar uma leucemia. O doador tinha uma mutação genética que conferia uma resistência natural ao HIV. Três anos depois do procedimento, os médicos constataram que o paciente não tem sinais do câncer ou da infecção por HIV, segundo um relatório publicado na revista 'Blood'.




- É interessante comprovar que medidas extraordinárias podem curar alguém com o HIV. Porém, o procedimento é muito arriscado para se tornar o tratamento padrão - afirma o médico Michael Saag, da Universidade de Alabama, em Birmingham, nos Estados Unidos, e conselheiro da HIV Medicine Association, instituição formada por médicos especialistas em Aids.



Os transplantes de médula óssea - ou de sangue criado a partir de células-tronco adultas - são usados no tratamento contra o cãncer. O processo envolve a destruição do sistema imunológico do paciente com radiação e medicamentos e a sua substituição a partir das células de um doador compatível. O risco de mortalidade do procedimento é de cerca de 5%.





- Não podemos aplicar a descoberta nos pacientes saudáveis porque o risco é muito alto, principalmente se eles estão respondendo bem aos antirretrovirais.

EUA buscam prova de conspiração contra Julian Assange, criador do WikiLeaks, diz 'New York Times'

WASHINGTON - Promotores federais dos Estados Unidos estão procurando provas de que o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, conspirou com um ex-analista de inteligência do Exército, o qual é suspeito de ter divulgado documentos confidenciais do governo, informa nesta quinta-feira reportagem do "New York Times". Preso no Reino Unido sob acusação de crimes sexuais na Suécia, o responsável pela publicação de milhares de documentos da diplomacia americana poderá ter sua libertação autorizada nesta quinta sob pagamento de fiança caso um tribunal britânico não acolha o recurso sueco contra a medida.




Nos EUA, altos funcionários do Departamento de Justiça estão tentando determinar se Assange encorajou ou até ajudou o soldado Bradley Manning a extrair do sistema de computadores do governo material militar secreto e arquivos do Departamento de Estado, diz o "NYT".



Se esta suposta ação de Assange for comprovada, as autoridades acreditam que ele poderá ser acusado de conspiração no vazamento, e não apenas ser considerado um receptor passivo que depois publicou o material, afirma o jornal americano, citando como fonte pessoas próximas do caso. Um porta-voz do Departamento de Justiça não quis comentar o assunto.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

COMMENTS 1929

COMMENTS


(1929)







Because of wanting to break the word

I lost kicking about me in the legends patience

Of old Europe, to say that I was not born in Belém



There are no magnifying glasses as well as hammer to judge

That presumption, there are no men nor you encourage for

To testify that preaching;

There are no turtles in this machine, no there is

Serpent as in the epistle,

There is yes anxious hypocritical pântanos…e in to cough and to spit

At the same time (…) they begin where they finish and not

They say anything!!!



Of the poles to the flying escribas;

those are not carnivorous

Where one find chew the beards and they salivate the asphalt (…)



I was not born in Belém

So-little in this report,

They call me palanca (…)

IN THE VOICE OF A BEGGAR!

IN THE VOICE OF A BEGGAR!

(2600 B.C.)





I don't choose nor I hide the bursts of a

Old lever that falls in the diaphragms of the

Idolatry, and it resounds disparate voices worshipping the beggars



That to chatter humble in the obliteration of the masses,

He/she fills out the emptiness of an asleep rage,



When they wake up, they die how they write and

As if it was not enough don't do how they owe!

They bark out the nights and they torment us to the turn of the banks



I am tamed politically,

You are colonized economically;

He is enslaved culturally!

Us…

They are socially late!!!

Who? - The sentries of the shame!



Let us have hopes siblings in believing

In the certainty that the legends are part of the life,

That the právidos, are also part of the diaphragms

Of the harmony (…)

DISCORSI SU (NEL) LA PIETRA

DISCORSI SU (NEL) LA PIETRA










Io andai via di bocche e più discorsi al povero,

Guardando coi lacci di braccio che mai

Loro mi diedero per masticare,



Io non conosco le note, io non avevo mai voce né la vitalità per

tussir… coi miei piedi lacerati nelle piste…

Io non vidi mai finora dove potesse andare! Né negli obliqui

Di questa illusione rubata,



Io sono fra il rottame di questa età,

Viaggiare solamente briciole per giungere alla felicità

Che io persi, e l'ignoranza che si è presa cura del mio per viaggiare



Già, io non incoraggio gli occhi della sinistra… la spreca, io sono

L'aspettazione privò nella decomposizione di quell'ansia

L'atracção implacabile in ogni nota,



Non conti su me, io ho fretta

Io voglio alimentare la speranza di credere nell'esistenza

Di quelli che mi hanno rattristato; facendo sedere nel mio sforzo

Sorridendo la mia rabbia



Non conti su me

Io so che Lei è nel sonno e Lei non capisce questo atracção,

Il flesso della realtà di his/her con l'Utopia di quella canzone (…)



Il Suo unico desiderio è nell'alba dei Suoi sogni,

Nel precipitare di his/her la maturità precoce, e nell'imediatismos irrazionale di questo

Rocha,

Senza Lei osservi quello che La trasporta ed il

Chi La guida;

quando nascemos e morremos e LA TOMBA DELLA COSCIENZA

LA TOMBA DELLA COSCIENZA








Il passato ed il presente attraversarono, ed io ammetto di

Bocca vuota che io non sono amico di quelli carnivoro,

Io sono… un thereabout dell'asserzione si guastarono fra i processi

Più estraneo della caverna;



Io soffro di orzi e diabolismo per avere

Fumato i bambini del narra, quelli you/they si ammalarono il mio

Routine sensibile, senza differenza con la tomba…



Alcuni parlano altri criticano,

quelli non dicono né loro ronzano!

Io grido, mentre lacerando il silenzio più freddo di questo cerimónia!!!



Come questo, io non posso odiarmi, né appendere la strada;

La pietra è ambigua e he/she porta il giudizio nelle curve della noia!



È… la fine degli occhi di notti vaghe, quando il letto

Seduce il tronco ed invita l'inaspettato

Per un viaggio al subconscio!



WHERE WAS BORN AND WE WANDERED!!!





We were born at the imperfect island and without sand

Created by the time and fed by the wind

We met the rivers and the gods,

We met the reason the opposite and other or else;



We lost the glory and the human value

We lost the honor... monsters á flows,

Inhospitable Guiões of those fabled mistakes (…)



We discovered that the world is so small

To sin, so big to be born that we killed

Without permission! The life doesn't belong us!



We were born in the perfect jungle of trees, vultures and

Of mountains, where the habit became beauty,

The Habit the aesthetics, the rules… the illusion of each concept!!!



We were born where the mistakes guide us

And the norms disturb us…
L'Orchestre 2000




Ils m'ont demandé comme il a commencé!

… c'est comme si le ciel n'ayez pas existé - l'infini non

Il a influencé le trajectória de l'imagination - et le

Je reste de l'univers était su dans le centre de

Tout le doute…



Pendant qu'ils peuvent aimer l'un l'autre, et ils oublient le

Rêves… ils chantent sans demander les notes,

Dansez le rythme effronté de soulever la matière

Et manifester dans les aubes, comme les larmes,

D'un vain, ces you/they tombent… dans l'ignorance d'il, et ils lavent les mains dans hoquet!!!



Loin de qui perdu him/it Je;

Proche de l'embryon endormi dans les céréales et le

Milles de ceux qui ont augmenté perdu dans l'océan,

Ils m'ont demandé comme il a commencé!...



Il/elle feintes qu'il faisait partie de la carte, même sans

Avoir le passé dans les écoles, dans l'atrocité d'épeler,

Les notes qui coordonnent les larmes de ce départ, dans le

Vieux son du piano!

(…) Les tremblements arrogants, et une pièce

Plein d'affamer… un opéra écoeurant

Il/elle a toujours parfumé le silence fait taire;



Ils ont profilé les pensées,

Dans ce dédain et il n'avait pas affronté les coups d'oeil, avant

Ils étaient le sûr de qui je suis; et plus tard me dit

Si les notes sont encadrées aux cris;



Moi et mes frères et soeurs, nous avons été isolés et avons Été humiliés

Pour les velus ces you/they ont nié le pardon,

Irradié de haine, et une peur qui expire

Le Bon sens de la viande…

AQUI, AS MINHAS LÁGRIMAS ANOITECEM

AQUI, AS MINHAS LÁGRIMAS ANOITECEM


(1980 EGIPTO)



Já não importam as chamas da liberdade
Assim como já não tenho pressa de ser enganado
E viver, porque, todos aplausos no néctar
Da emoção têm sentidos estranhos,
Ainda há água turva nestes cabides?

Os charlatães são lavados, neste jogo, apanhados e
Acorrentados sentados;



Já fui alvo nos debates e, nos aplausos da plateia,
Zungaram venenos para secar os meus lábios
Silenciaram a nudez nas rochas! Onde os passos
Anunciavam as eras, da asneiras da minha geração!

Cuidado com o que me fazeis!!!
Os passos marcados no chão não retrocedem em vão,
Ainda há um cantar no olhar deste soletrar;

Se perdem no tempo e chamuscam dizeres
Afastam-se de mim e abnegam os meus verdadeiros
Retratos, «aqui as minhas lágrimas anoitecem»

(…) Quem descreverá o meu sentido itinerário
A este presente, atrás dos créditos que não chegam?
Deste luto inebriante de promessas a passos divididos?...
Quem?

em homenagem a poetisa emilha

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Youth

Youth




If you don't know where you are, wonder who are,

If you don't know what to do, wonder with whom are

He/she does (…)

Their ideas to shine…



They are in their hands the force to rejuvenate,

Believe that can fly and to grow!

Maintaining his/her optimismo at the level of being,



Say yes the life

That the prejudice should not exist

Say yes the life

That youth's synonym is to exist!



The most expressive value and human!!!

The real poster of a human species (…)

I am happy

Why wanted he/she.

L'Orchestre 2000

L'Orchestre 2000


estava preste a entrar no estadio do dj simao-luanda



Ils m'ont demandé comme il a commencé!

… c'est comme si le ciel n'ayez pas existé - l'infini non

Il a influencé le trajectória de l'imagination - et le

Je reste de l'univers était su dans le centre de

Tout le doute…



Pendant qu'ils peuvent aimer l'un l'autre, et ils oublient le

Rêves… ils chantent sans demander les notes,

Dansez le rythme effronté de soulever la matière

Et manifester dans les aubes, comme les larmes,

D'un vain, ces you/they tombent… dans l'ignorance d'il, et ils lavent les mains dans hoquet!!!



Loin de qui perdu him/it Je;

Proche de l'embryon endormi dans les céréales et le

Milles de ceux qui ont augmenté perdu dans l'océan,

Ils m'ont demandé comme il a commencé!...



Il/elle feintes qu'il faisait partie de la carte, même sans

Avoir le passé dans les écoles, dans l'atrocité d'épeler,

Les notes qui coordonnent les larmes de ce départ, dans le

Vieux son du piano!

(…) Les tremblements arrogants, et une pièce

Plein d'affamer… un opéra écoeurant

Il/elle a toujours parfumé le silence fait taire;



Ils ont profilé les pensées,

Dans ce dédain et il n'avait pas affronté les coups d'oeil, avant

Ils étaient le sûr de qui je suis; et plus tard me dit

Si les notes sont encadrées aux cris;



Moi et mes frères et soeurs, nous avons été isolés et avons Été humiliés

Pour les velus ces you/they ont nié le pardon,

Irradié de haine, et une peur qui expire

Le Bon sens de la viande…

Filmer

Filmer



Laissez-moi seul pendant que je peux marcher

Si pourquoi n'a pas volé appel qui s'ouvre

Processus étranges contre moi, et pour mon carácter

Absurdité, fruit du désespoir et du fanatisme;



Ne regardez pas passez-moi et ne fait pas des remarques sur,

Je suis l'adjectivo pour les grammaires du conformisme, et

Il/elle a donné imediatismo constant qui traverse la mémoire

Et les impressions de l'ordinaire!

Je suis la frontière pour qui veut émigrer

La route pour qui projette d'arriver

J'ici n'arrive pas ni j'attends, a tourmenté pour le

Malaria du verre et autres dieux…



Laissez-moi seul pendant que je peux marcher,

Ou est-ce que vous savez mon estomac autrement afin que les promesses?

Je suis né dans Catemo, j'ai grandi dans Lândana est passé dans le sud,

À ouest de ce refuge j'ai trouvé mes restes Mortels

Á soumis ce métrique un hybride…

J'aide… je suis la frontière pour qui veut arriver;

La route pour qui projette de partir,

J'ici n'arrive pas ni j'attends, alors partez seul

Pendant que je peux voler!



Je commence déjà à me personnifier dans riche

Dans tout côté où je renifle, seulement le me vole

Est-ce qu'ils invitent pour Rassembler - qui est? Je suis, le

Défendeur avide qui implore les diables

Dans cela inquiétudes!



Je suis sacré, en même temps profanez,

Coeur Henoteista et stupide dans la foi…

Chanson Semba et moi dansons Kuduro,

Je sais le Carnaval et aucun j'accepte le rêve

NA PENUMBRA, DOS SONHOS

 
(1984 SUDÃO)


Retomaram-se os pés perplexos e hirtos, quando
Lançaram as mãos queimadas na oração…
Fugiu a sombra das vidas, fugiram os corpos das almas,
Imóveis degenerados nas coordenadas
Desta penumbra…

Começou assim, o hino num olhar labirinto,
A clareza despida das nuvens, sob a harmonia nos
Catetos dessa imobilidade, agora nas palmas algemadas;
(…) Escrupulosamente uniram-se as mãos em febre,
Tudo porque não havia espaço para enxergar os sonhos (…)

O coro é o mesmo, e…
Foi deixado assim... na dependência dos inocentes e
Independente da sombra perseguida,
Juro aos que verem e ouviram na penumbra dos sonhos!



quinta-feira, 12 de agosto de 2010

INVITO LA TOMBA (IO) (LA 1968 FRANCIA)

INVITO LA TOMBA (IO) (LA 1968 FRANCIA)






Numero di posti a sedere sfortunato in queste pietre

Coi piedi in vendita all'asta, salti come

1 puntina da disegno che grida come la cicala,

ed io già morii vari Time (…)

Io sono con lo scheletro acquoso

Preso in prestito, sostenere

I metodi di un consumismo

Flotation che è sprecato

Come le onde alienate del

Film di questo impero,



Io non ho bisogno di orli né di fiere

Io sto degli il cappotti di miei

Emanazione, nella formazione Utopistica di questa debolezza



Io non sono ed io non ero mai il risultato

Delle esperienze Erróneas, tratto profitto da him/it

fatto in punizione



Più io non predico il Suo calendario

Io sono distante della terra e più vicino

Delle stelle

Nella profondità dell'oscurità vuota

Nella profondità delle sabbie più fredde



Osservazione della carne, io ho se bomba

il mio cuore

Non è orologio, io non andai arquitectado

Essere dipinto,



Più io non ho bisogno di sermoni essere

Fotografato,

Io sono, la richiesta in persona,

Come questo, mi escluda di questa mappa

Volatile

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O VENENO DAS GERAÇÕES (1942 WASHINGTON) e ninguem fecha a porta

O VENENO DAS GERAÇÕES (1942 WASHINGTON)








Chamam-me drink

Embriago cadeiras e desvirtuo senhoras,

Sou concorrido quando comando os meus adeptos,

Uns me conhecem, outros ignoram-me por nunca

Os ter beijados;



Atrofio corações e estrago os lares prematuros

Brilho em cada esquina, onde faço dupla com a

Vontade da carne!



Sou a máscara dos tribunais, luto contra a

Honestidade dos homens para com deus!

Mostro a continuação do verdadeiro mundo

Activando os pelos que proibiram no jardim



Ofusco a personalidade de ninguém,

Irrito a sua garganta, quando escorrego como

Alcatrão nos seus pulmões, diminuo a sua visão,

A capacidade de pensar e dou-te a tuberculose

Antes da missa!!!



Sou lendário!

Cosmopolita, por isso os títulos vão de maconha

Crack á cocaína; o meu cadastro é original para

Cada povo!



Sou a alegria dos manifestantes, o rosto dos grevistas

Estou no currículo de celebridades,

Sou o tétano do subúrbio, o desespero de uma nação.



Estou onde há mulheres e diabo (…)





















NINGUÉM FECHA A PORTA

(1945 ABRIL)





Na sombra desta estação

Termina a sessão ambígua ,à voz da multidão

Algemada no ritmo da tragédia!!!



Cai a sentença dos mártires, é lido o paragrafo 75 na fé do

Poder, de uma realidade ingénua,

Logo, abrem-se as chamas!!!



Chegou a palavra na terra…

O mel de muitos scapegosts, o doce espanto entrelaçado

A esta praça de terror, desumana, imediata e vergonhosa;

Neste vaivém onde poucos se procuram na dor destas chamas



Ó sombra incandescente, liberta-me desta pestilência

Liberte os diabos da minha libertinagem, e queima a ilusão

da cadeira,

Dos pensamentos estranhos aos sorrisos de cada protocolo



Também sei que é a ponte do meu vazio

Espero não ser o fim deste drama, quero continuar como

Actor nesta perseguição… onde ninguém está condenado a

Sair

Fechem a porta (…) por favor

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Para Filmar,...La Orquesta 2000

La Orquesta 2000






¡Ellos me preguntaron como él empezó!

… es como si el cielo no existió - el infinito no

Influyó en el trajectória de la imaginación - y el

Yo permanezco del universo era conocido en el centro de

Toda la duda…



Mientras ellos pueden amarnos, y ellos se olvidan el

Los sueños… ellos cantan sin preguntar las notas,

Baile el ritmo desvergonzado de levitating la materia

Y manifestar en las albas, como las lágrimas,

¡De uno infructuoso, ese you/they se caen… en la ignorancia de sí mismo, y ellos lavan las manos en el hipo!!!



Lejos de quién perdió el him/it yo;

Cierre del embrión dormido en los cereales y el

Las millas de aquéllos que aumentaron perdido en el océano,

Ellos me preguntaron como él empezó!...



Las imitaciones de He/she que era parte del mapa, incluso sin

Tener el pasado en las escuelas, en la atrocidad de deletrear,

Las notas que coordinan las lágrimas de esta salida, en el

¡El sonido viejo del piano!

(…) Los temblores arrogantes, y un cuarto

Lleno de hambrear… una ópera nauseabunda

He/she siempre perfumó el silencio impuesto silencio;



Ellos perfilaron los pensamientos,

En ese desdén y no había confrontado las miradas, antes de

Ellos eran el seguro de quién yo soy; y después me dice

Si las notas se idean a los gritos;



Yo y mis hermanos, nosotros fuimos aislados y nos Humillamos

Para los cabelludos ese you/they negaron el perdón,

Irradiado de odio, y un miedo que expira

El buen sentido de la carne…











Para Filmar





Déjeme solo mientras yo puedo caminar

Si por qué no robó llame la apertura

Los procesos extraños contra mí, y para mi carácter

La absurdidad, fruta de la desesperación y del fanatismo;



No parezca páseme y no comenta adelante,

Yo soy el adjectivo para las gramáticas del conformismo, y

He/she dio imediatismo uniforme que cruza la memoria

¡Y las impresiones del cotidiano!

Yo soy la frontera para quién quiere emigrar

El camino para quién piensa llegar

Yo aquí no llego ni yo espero, atormentó para el

La malaria del vaso y otros dioses…



Déjeme solo mientras yo puedo caminar,

¿O resto usted sabe mi estómago para que las promesas?

Yo nací en Catemo, yo crecí en Lândana pasado en el sur,

Al oeste de este refugio yo encontré mis restos Mortales

Á sumiso este métrico uno híbrido…

Yo ayudo… yo soy la frontera para quién quiere llegar;

El camino para quién piensa salir,

Yo aquí no llego ni yo espero, entonces salga exclusivamente

¡Mientras yo puedo volar!



Yo ya consigo incluirme en rico

En cualquier lado dónde yo olfateo, sólo el me vuela

¿Ellos invitan a Recoger - quién es? Yo soy, el

Demandado ávido que suplica los diablos

¡En eso las ansiedades!



Yo soy sagrado, al mismo tiempo profane,

El corazón Henoteista y tonto en la fe…

La canción Semba y yo bailamos Kuduro,

Yo sé el Carnaval y ningún yo acepto la fantasía

Youth, ...THE HAPPINESS IN THE HOLES OF THAT METROPOLIS,..WHERE WAS BORN AND WE WANDERED!!!

WHERE WAS BORN AND WE WANDERED!!!






We were born at the imperfect island and without sand

Created by the time and fed by the wind

We met the rivers and the gods,

We met the reason the opposite and other or else;



We lost the glory and the human value

We lost the honor... monsters á flows,

Inhospitable Guiões of those fabled mistakes (…)



We discovered that the world is so small

To sin, so big to be born that we killed

Without permission! The life doesn't belong us!



We were born in the perfect jungle of trees, vultures and

Of mountains, where the habit became beauty,

The Habit the aesthetics, the rules… the illusion of each concept!!!



We were born where the mistakes guide us

And the norms disturb us…







THE HAPPINESS IN THE HOLES OF THAT METROPOLIS



We polished from a side to the other the search of the problems,

Playing the stomach, in the nostalgia of begging!

Where the hands to ask and to scratch the beards are the ones that steal,

The brain to see the future was atrophic of gasoline (…)



The voice for a song the this Luanda is the one that inflames

The hate and he/she says things,

(…) The happiness is in the holes,

The love is Utopia (…) there the very poor always had cigarette!

Unnoticed step perspiring the shame of

Many glory, tearing, the perspiration and the dust ocean

Of this metropolis; the search of a bonfire,

As well as it was in the past, the screams of the freedom

They are today the one of the libertinism!



He/she is people's song and friends of there

Of the cómicos and tragic stages, of children and you glory of the old age…

Where the melody yesterday, doesn't have feat for the moment,

In the islands and suburbs, of youths of the whistles

Threatened and well interpreted

II

They sold the steps of the renascence

Regridem and they become dependent,

Showing the sharpened teeth of indecent faith;

Inhuman and disgusting (…) here is the mirror of the insanity

Mental of many sick,

Exhausted and Satanic "! "



They sold the metropolis of filthy laws

Typed by children of GOD and printed by sinners

(…) The polluted beaches, to the houses nocturnas;

The skirts… the blood and the race; it ended in the happiness of killing the hunger!

The children that licked the balconies, the alcohol of the guile

The chemical perspiration of the shop windows; they are entitled to a hole;

Today they cry afflicted of a past that recounts her

He/she didn't allow to raise them, a choice for the poster of this night!











Youth







If you don't know where you are, wonder who are,

If you don't know what to do, wonder with whom are

He/she does (…)

Their ideas to shine…



They are in their hands the force to rejuvenate,

Believe that can fly and to grow!

Maintaining his/her optimismo at the level of being,



Say yes the life

That the prejudice should not exist

Say yes the life

That youth's synonym is to exist!



The most expressive value and human!!!

The real poster of a human species (…)

I am happy

Why wanted he/she.

O ensino daquelas ruas (…)

O ensino daquelas ruas (…)




Estamos na escola do futuro

Onde os quadros e o ensino são puros

Sem regras nem lições quando tudo parece duro

Materiais sem matéria tão pouco artérias vivas

Na força da maquinação, os robots entram em acção

Onde a terra não enferruja o aço…



Na escola do futuro, o chão não tem céu

O céu não possui teto, e o teto é de ferro

Onde castigam os erros e os incorrigíveis



Nestas escolas nasceram leis

Os professores chegam embriagados

E os alunos drogados, não têm pais,

São agressivos, aquecem como condutores

Os professores não chegam como a luz

E quando chegam o salário oscilou-os como a luz



Escolas de mercenários,

Professores lutam para esmagar os alunos,

Abrem sessões para bufar os alunos e os alunos

Para matar os professores



Os professores também são robots

Enferrujam os alunos, e queimam os livros

Para verem as cenas cómicas em canais imundos…



Quadros de parede, escrevem os ossos dos vizinhos

De lá,

Alunos vagabundos de professores imundos,

Escolas de bruxos, disciplinas de belzebu,

Esta é a escola do futuro!

Filmer, L'Orchestre 2000

L'Orchestre 2000






Ils m'ont demandé comme il a commencé!

… c'est comme si le ciel n'ayez pas existé - l'infini non

Il a influencé le trajectória de l'imagination - et le

Je reste de l'univers était su dans le centre de

Tout le doute…



Pendant qu'ils peuvent aimer l'un l'autre, et ils oublient le

Rêves… ils chantent sans demander les notes,

Dansez le rythme effronté de soulever la matière

Et manifester dans les aubes, comme les larmes,

D'un vain, ces you/they tombent… dans l'ignorance d'il, et ils lavent les mains dans hoquet!!!



Loin de qui perdu him/it Je;

Proche de l'embryon endormi dans les céréales et le

Milles de ceux qui ont augmenté perdu dans l'océan,

Ils m'ont demandé comme il a commencé!...



Il/elle feintes qu'il faisait partie de la carte, même sans

Avoir le passé dans les écoles, dans l'atrocité d'épeler,

Les notes qui coordonnent les larmes de ce départ, dans le

Vieux son du piano!

(…) Les tremblements arrogants, et une pièce

Plein d'affamer… un opéra écoeurant

Il/elle a toujours parfumé le silence fait taire;



Ils ont profilé les pensées,

Dans ce dédain et il n'avait pas affronté les coups d'oeil, avant

Ils étaient le sûr de qui je suis; et plus tard me dit

Si les notes sont encadrées aux cris;



Moi et mes frères et soeurs, nous avons été isolés et avons Été humiliés

Pour les velus ces you/they ont nié le pardon,

Irradié de haine, et une peur qui expire

Le Bon sens de la viande…











Filmer





Laissez-moi seul pendant que je peux marcher

Si pourquoi n'a pas volé appel qui s'ouvre

Processus étranges contre moi, et pour mon carácter

Absurdité, fruit du désespoir et du fanatisme;



Ne regardez pas passez-moi et ne fait pas des remarques sur,

Je suis l'adjectivo pour les grammaires du conformisme, et

Il/elle a donné imediatismo constant qui traverse la mémoire

Et les impressions de l'ordinaire!

Je suis la frontière pour qui veut émigrer

La route pour qui projette d'arriver

J'ici n'arrive pas ni j'attends, a tourmenté pour le

Malaria du verre et autres dieux…



Laissez-moi seul pendant que je peux marcher,

Ou est-ce que vous savez mon estomac autrement afin que les promesses?

Je suis né dans Catemo, j'ai grandi dans Lândana est passé dans le sud,

À ouest de ce refuge j'ai trouvé mes restes Mortels

Á soumis ce métrique un hybride…

J'aide… je suis la frontière pour qui veut arriver;

La route pour qui projette de partir,

J'ici n'arrive pas ni j'attends, alors partez seul

Pendant que je peux voler!



Je commence déjà à me personnifier dans riche

Dans tout côté où je renifle, seulement le me vole

Est-ce qu'ils invitent pour Rassembler - qui est? Je suis, le

Défendeur avide qui implore les diables

Dans cela inquiétudes!



Je suis sacré, en même temps profanez,

Coeur Henoteista et stupide dans la foi…

Chanson Semba et moi dansons Kuduro,

Je sais le Carnaval et aucun j'accepte le rêve

LA INVERSIÓN DE LA SOGA, A Inversão Da Corda

A Inversão Da Corda

( 6 de Agosto)





A pregoada era aquela voz recalcitrante

Na porfia para a diferença, de um lado os ouvintes,

doutro os ditadores de carapuças, Com os iníquos

decretos, fanáticos aduladores sem vergonha



Não tem ciência adormecer nesta corrida,

cómicas e as substancias caras de pobres contista!



Mãe, vamos ao kimbo onde a porfia é o cacimbo

Lá não há impostos! Os canais fazem a enxada

Irrigam o estômago e dão fôlego a esse estado!

A consciência para novas historias!!!



Abandonemos logo esta cumplicidade…

De querer salvar-se em jornais e outros processos,

(…) Abandonem já este paraíso diabólico a

Película cómica do crucifixo…



A nossa razão não é a economia de mercado, é

O lucro da força em amar a terra e, ser reconhecido pela

Natureza a harmonia de uma grande partilha,



De que origens são estas balbúrdias, o desencanto no olhar

De cada geração; que cresceram da procura, e vivem

sem saber o caminho para a procura…



LA INVERSIÓN DE LA SOGA

(EL 6 DE AGOSTO)





El pregoada era esa voz recalcitrante

En la disputa para la diferencia, en un lado los oyentes,

el doutro los dictadores de capuchas, Con los inicuos,

las ordenanzas, el fanático halagador desvergonzado,



He/she no tiene la ciencia para dormirse en esta raza,

¡el cómicas y usted los nutren las caras de escritor de la historia pobre!



Mime, nosotros vamos al kimbo dónde la disputa es el cacimbo

¡No hay ningún impuesto! Los cauces hacen la azada

¡Ellos irrigan el estómago y ellos dan la respiración a ese estado!

¡La conciencia para los nuevos recuentos!!!



Permítanos abandonar esta complicidad pronto…

De querer ahorrar en los periódicos y otros procesos,

(…) Ellos ya abandonan este paraíso diabólico el

La cómica cinematográfica del crucifijo…



Nuestra razón no es la economía del mercado, es

La ganancia de la fuerza amando la tierra y, para ser reconocido por el

La naturaleza la armonía de una gran porción,



Ese orígenes son estos desórdenes, yo desencanto el him/it en la mirada

De cada generación; ese you/they crecieron de la búsqueda, y ellos viven

sin conocer el camino por la búsqueda…

NA PENUMBRA, DOS SONHOS, AQUI, AS MINHAS LÁGRIMAS ANOITECEM

AQUI, AS MINHAS LÁGRIMAS ANOITECEM

(1980 EGIPTO)







Já não importam as chamas da liberdade

Assim como já não tenho pressa de ser enganado

E viver, porque, todos aplausos no néctar

Da emoção têm sentidos estranhos,



Ainda há água turva nestes cabides?



Os charlatães são lavados, neste jogo, apanhados e

Acorrentados sentados;



Já fui alvo nos debates e, nos aplausos da plateia,

Zungaram venenos para secar os meus lábios

Silenciaram a nudez nas rochas! Onde os passos

Anunciavam as eras, da asneiras da minha geração!



Cuidado com o que me fazeis!!!

Os passos marcados no chão não retrocedem em vão,

Ainda há um cantar no olhar deste soletrar;



Se perdem no tempo e chamuscam dizeres

Afastam-se de mim e abnegam os meus verdadeiros

Retratos, «aqui as minhas lágrimas anoitecem»



(…) Quem descreverá o meu sentido itinerário

A este presente, atrás dos créditos que não chegam?

Deste luto inebriante de promessas a passos divididos?...

Quem?









NA PENUMBRA, DOS SONHOS

(1984 SUDÃO)







Retomaram-se os pés perplexos e hirtos, quando

Lançaram as mãos queimadas na oração…

Fugiu a sombra das vidas, fugiram os corpos das almas,

Imóveis degenerados nas coordenadas

Desta penumbra…



Começou assim, o hino num olhar labirinto,

A clareza despida das nuvens, sob a harmonia nos

Catetos dessa imobilidade, agora nas palmas algemadas;

(…) Escrupulosamente uniram-se as mãos em febre,

Tudo porque não havia espaço para enxergar os sonhos (…)



O coro é o mesmo, e…

Foi deixado assim... na dependência dos inocentes e

Independente da sombra perseguida,



Juro aos que verem e ouviram na penumbra dos sonhos!

NINGUÉM FECHA A PORTA, O VENENO DAS GERAÇÕES (1942 WASHINGTON)

O VENENO DAS GERAÇÕES (1942 WASHINGTON)







Chamam-me drink
Embriago cadeiras e desvirtuo senhoras,
Sou concorrido quando comando os meus adeptos,
Uns me conhecem, outros ignoram-me por nunca
Os ter beijados;
Atrofio corações e estrago os lares prematuros
Brilho em cada esquina, onde faço dupla com a
Vontade da carne!

Sou a máscara dos tribunais, luto contra a
Honestidade dos homens para com deus!
Mostro a continuação do verdadeiro mundo
Activando os pelos que proibiram no jardim

Ofusco a personalidade de ninguém,

Irrito a sua garganta, quando escorrego como

Alcatrão nos seus pulmões, diminuo a sua visão,

A capacidade de pensar e dou-te a tuberculose

Antes da missa!!!



Sou lendário!

Cosmopolita, por isso os títulos vão de maconha

Crack á cocaína; o meu cadastro é original para

Cada povo!



Sou a alegria dos manifestantes, o rosto dos grevistas

Estou no currículo de celebridades,

Sou o tétano do subúrbio, o desespero de uma nação.



Estou onde há mulheres e diabo (…)





















NINGUÉM FECHA A PORTA

(1945 ABRIL)





Na sombra desta estação

Termina a sessão ambígua ,à voz da multidão

Algemada no ritmo da tragédia!!!



Cai a sentença dos mártires, é lido o paragrafo 75 na fé do

Poder, de uma realidade ingénua,

Logo, abrem-se as chamas!!!



Chegou a palavra na terra…

O mel de muitos scapegosts, o doce espanto entrelaçado

A esta praça de terror, desumana, imediata e vergonhosa;

Neste vaivém onde poucos se procuram na dor destas chamas



Ó sombra incandescente, liberta-me desta pestilência

Liberte os diabos da minha libertinagem, e queima a ilusão

da cadeira,

Dos pensamentos estranhos aos sorrisos de cada protocolo



Também sei que é a ponte do meu vazio

Espero não ser o fim deste drama, quero continuar como

Actor nesta perseguição… onde ninguém está condenado a

Sair

Fechem a porta (…) por favor

poesias traduzidas em italiano e outras....bussulo d.

O Diálogo







Descalço as minhas palavras nestas aranhas

Jogo fora a minha língua nesta subúrbio e o meu coração

Nesta rústica cidade,

Deixo de blasfemar e de sentir a adrenalina após o fedor

Do veneno que vem do pátio; o fogo ansioso em atropelar

A minha triste tradição…



Esqueço os minutos que me vendi pelos prazeres da velocidade,

Para recordar que ainda sinto saudades de voltar ao céu,

Encontrar o meu esqueleto no purgatório, e a minha sombra

Entre os artigos da compaixão, testemunhando o desprezo

Invencível dos meus detractores;



Descalço as minhas fétidas palavras neste lugar do meu

Deprimido ser, o estado lento desta harmonia deturpada e

Instável; onde os crimes incitam a criação dos deuses da

Tribuna e demónios jurídicos que não permitem levantar a

Minha infelicidade para mostrar o caminho da insólita

Depressão eterna!!!

Absolutisam as luzes; oferecendo aos fiéis os farrapos

E outras substancias nas taças desta conversa…



Este é o diálogo suspenso da minha persistência,

A desumanidade tranquila desta existência!...



Esta é a paragem obrigatória dos filhos das circunstancias,

Onde chegam e são atravessados, onde decidem e são

Interpelados;











Esta é a vontade dos que caminham e protestam

Os gritos indeléveis da madrugada e das noites cénicas,

Madrugam para sofrer e entregam-se para sobreviver,

Esta é a vontade dos que se rastejam, pálidos e secos

Que cruzam a utopia da barbárie contemporânea;

Pensam mas não são dados a noite para sonhar!!!



Essa é a nostalgia dos gentios da velha civilização,

Os oprimidos do luxo dependentes independentes,



Filhos de deus e do diabo;

Os solilóquios irreversíveis da ignorância;

Essa é a ilusão do discurso entre o diálogo e a

Paragem da situação;



Já acreditei na ilusão de engodar os bolsos, pilhar as

Zungueiras, chantagear e não responder as chamadas nocturnas;

De astutos peludos, rústicos letrados adormecidos no cabide da

Subordinação caduca;

Não os conheço, nunca os vi, e trepam as cabeceiras das minhas

Noites alienadas

















The Dialogue







Barefoot my words in these spiders

Game had been my language in this suburb and my heart

In this rustic city,

I stop blaspheming and of feeling the adrenaline after the stink

Of the poison that comes from the patio; the anxious fire in running over

My sad tradition…



I forget the minutes that I sold myself for the pleasures of the speed,

To remember that I still miss of returning to the sky,

To find my skeleton in the purgatory, and my shadow

Among the goods of the compassion, testifying the contempt

Invincible of my detractores;



Barefoot my fetid words in this place of mine

Depressed to be, the slow state of this disfigured harmony and

Unstable; where the crimes incite the gods' of the creation

Tribune and juridical demónios that you/they don't allow to lift the

My unhappiness to show the road of the unusual

Eternal depression!!!

Absolutisam the lights; offering to the followers the rags

And another nourish in the cups of this conversation…



This is the suspended dialogue of my persistence,

The calm inhumanity of this existence!...



This is the children's of the circumstances obligatory stop,

Where arrives and they are crossed, where they decide and they are

Questioned;











This is the will of the ones that walk and they protest

The indelible screams of the dawn and of the nights cénicas,

They get up early to suffer and they surrender to survive,

This is the will of the ones that crawl her, pale and dry

That you/they cross the Utopia of the contemporary barbarism;

They think but they are not given the night to dream!!!



That is the heathens' of the old civilization nostalgia,

The oppressed of the luxury independent dependents,



God's children and of the devil;

The irreversible soliloquies of the ignorance;

That is the illusion of the speech between the dialogue and the

Stop of the situation;



I already believed in the illusion of luring the pockets, to plunder the

Zungueiras, to blackmail and not to answer the calls nocturnas;

Of astute hairy, learned simple fallen asleep in the hanger of the

Subordination expires;

I don't know them, I never saw them, and they climb the headboards of mine

Alienated nights

























quinta-feira, 17 de junho de 2010

ontem a noite



ontem fui interpelado por tres jovens, eram 21 horas no bairro do kawelele, quando vinha da academia. eles levaram o vazio da minha ignorancia como homem de olho aberto, e um sopro do meu suor quando em meus bolços infiaram os dedos absoletos de liamba

já falei disso

GOSTARIA QUE A MINHA ESPOSA FOSSE AQUELA QUE PODESSE DESPERTAR EM MIM UM MUNDO QUE AINDA NAO CONHEÇO. POIS XTOU CONVENCIDO QUE SEI MAIS DO QUE NADA SEI

diário

                Sempre gostei de alunos pontuais, estudantes participantes e alunas bonitas observadoras, mas nunca concenti a pacividade de uma turma de aula perante os assuntos contemporaneos.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

eu disse isso...

                     Normalmente escrevo as minhas poesias quando sinto um exagero social em diversas ordens de analise. a minha fonte de inspiraçao tem sido as peripecias humanas que transformam-se em desumanas devido a visao selvaticas que os homens carregam diante das dificuldades ou luxuria...

AFIRMAÇOES

               A MINHA MAIOR FELICIDADE NO ANO DE 2009, FOI TER CONCEGUIDO INSCREVER-ME NO CURSO PROFISSIONAL DE JORNALISMO E MAIS TRADE SER ACEITE COMO COLABORAR NO SEMANARIO FACTUAL EM LUANDA.

INSATISFAÇOES

                 sempre gostei das pessoas quando elas apresentam-se humildes e simples, pois a vida nao pertence aqueles que pensam o mundo é uma comedia mas, aqueles que acreditam no ensaio da vida. digo isto por duas razoes simples: 1- rir da situaçao de outrem demonstra falta de maturidade, 2- pensar que o outro é como voce é coisa de individuos sem cultura.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Segredos que ameaçam o planeta


Segredos


que ameaçam o planeta!





Houve uma civilização cujo nome era The Conformerh, a última de todas as gerações. Os seus habitantes não possuíam língua para falar nem traços comuns para se comunicarem, esta civilização sobreviveu durante muito tem sob fortes influências dos fenómenos naturais bem como das precipitações dos seus deuses.



A região em que encontrava-se localizada esta civilização compreende actualmente da floresta do Amazona descende às correntes de Humboldt a oeste das ilhas galópagos na América do sul. Os homens viviam no norte, as mulheres ao sul das ilhas Kerguelen no indico enquanto, as crianças não possuíam territórios fixos.



Os homens possuíam sobre a cabeça o ego de procriar com qualquer mulher, já que as mulheres não possuíam parceiros certos por nascerem sobre as árvores em homenagem ao deus “Panda” o pai da promiscuidade.



Reza a história descrita em pormenor num livro deixado por eles que “o relevo dos fundos marinhos constitui uma riqueza tão valiosa que ultrapassa os valores e a ansiedade moderna do mundo contemporâneo”. De um único exemplar o mesmo livro encontra-se perdido desde o terramoto que devastou a ilha de Sumatra na região ocidental do arquipélago da Sonda, na Indonésia.



Depois de o despertar da China no século II da “Era Dos Lagartos”, que se afiemava possuir uma folha do livro, as relações bilaterais entre os países da OPEP e o resto das potências mundiais aumentaram no mundo contemporâneo. A tendência não subsiste na extracção do petróleo, mas sim na extracção do livro que supostamente encontrava-se enterrado nos mares petrolíferos daquela era.



O livro descreve o destino da humanidade, a ascensão dos países pobres e a queda dos males que infirmam as sociedades emergentes como a especulação e a acumulação desmedida de capital, fazendo referência ao afastamento da terra em 15cm de distância do seu hemisfério de rotação e translação.



Quem o achar terá nas suas mãos o poder De desterrar os homens do planeta terra que será habitado segundo este mesmo livro pelas feras mais terríveis nunca antes vira, produto do diabo que se encontra a mostrar a sua ira sobre o Haiti e aos cristãos do Chille.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Sepultura do destino ?

Sepultura do destino




Sobre os grito que descalço aos silencio utipcos

Destas margem penunbreada sobre a utipia do realismo,

Que assolam os ombro dos meus olhos da alma que não

Vem os passos desta sombra (…)



Sobre os traços que trilhao as sombras vaidosas que marchao

A dimencao oposta deste vento que sopra sobre os ventre, que banha as ideologias sangrenta das lagrimas da memoria.



Onde os meus silêncios murmuram sobre as trevas do caminhos das noites de cacimbo, em suor de África derramado no leito de cada margem desta vida que varre as ondas destes pensamento quebrado na esperança amortecida



Oh…



O grito que assolam os meus sentimentos sobre as passagens das nnoites que travejam as estrelas dos céus em vagas, onde o apogel do sol não petra sobre a sepultura desta renuncia que afecta os passos e os silêncios, deste monologo interior…



Os traços que grafitam a cada cetro de pensamento que rastejam nas penunbras dos ecos da liberdade, em grito da canção de memorias tropeçadas sobre as notas desta musicalidade no ventre que cobre esta margem inigma sobre a penumbra do destino



Rasgando os sonhos desta linha continua que refugia se nas terras das arcacias rubras, desta ambígua que enxerga os passos do silenciosos ao crucifixo da consciência do meu vácuo que mira as trevas sobre os desejos cegos dos sonhos passados (…)



Os olhos que setem o semblante deste desgaste, que as minhas lágrimas travejam sobre a exuberância das pétalas de rosa…que onde bebi o veneno da semente do sortilégio do teu campo(...



Poema de um leitor, da minha 1ª obra, ele deu-me para corrigir e não o fiz…

está aqui exemplo de um plagio…Bussulo Dolivro

FOTOGRAFIA DE BUSSULO , NA CIDADE DO HUAMBO

WRITER AND AFRICAN JOURNALIST

BUSSULO DOLIVRO,


WRITER AND AFRICAN JOURNALIST

FOREWORD



My analysis will bind in an appreciation of the formal content but of the great axes of the themes developed by Bussulo Dolivro. Like this soon of departure, when reading the title of the work, the informed reader he/she has the sensation of being before João Maiomona or even even Aimé Césaire.

It is noticed in the language of this group of poems the statement of a duality, in that the author makes to perspire and to appear an and a being's deep feeling, heir of a catastrophe but with the hope that still the possibility exists of resurrecting (…) the images that the same makes to appear, are those that try rebuild the ancestors' dream, dream of living better, but atrophic for those that he designates metaforicamente of “beings of atrophic hearts.”

quarta-feira, 24 de março de 2010

A riqueza causa mais violência doméstica em Angola do que a pobreza!

A riqueza causa mais violência doméstica em Angola do que a pobreza!


Participei num estudo sobre a violência doméstica encomendado pelo MINFAMIU (Ministério da Família e Promoção da Mulher) e seus parceiros das Nações Unidas (NU) … cabe ao MINFAMU publicar os resultados do estudo, todavia pela pertinência do assunto tomei a liberdade de trazer aqui no nosso espaço alguma reflexão sobre o mesmo. Faço isto motivado apenas pelo desejo de partilhar informação e alargar o debate. No seu discurso de fim de ano de 2006, o Presidente da Republica de Angola se referiu a um eventual aumento da violência doméstica. Esta afirmação do Chefe do Estado se constitui na primeira hipótese do nosso estudo. Partimos para o terreno com 3 hipóteses. Uma, formulada pelo Presidente da República, segundo a qual os níveis de violência doméstica em Angola estariam a aumentar; outra por populares segundo a qual a principal causa da violência doméstica é a pobreza material e outra defendida por muitas mulheres: a violência doméstica manifesta-se principalmente na forma de violência física contra a mulher. Sobre um eventual aumento da violência, com a excepção da província de Malange e Luanda onde todos entrevistados disseram que, sim, há um aumento dos casos de violência; – “ Sim, aqui em Malange há mesmo também um aumento, não sei porque é, mas que o número de casos aumentou, aumentou! Antigamente não era assim…havia mesmo violência, nossos pais batiam mesmo as suas mulheres, mas não era como agora. Agora, não sei se é a guerra ó quê, as pessoas mudaram” (Soba Cambiche); – nas restantes Províncias de todos informantes chaves[1] entrevistados sobre o assunto somente um (padre) afirmou ter havido um aumento da violência doméstica no período de 1978 à 2007[2]. Todos são unânimes em reconhecer que não se trata de haver um aumento de casos de violência, o que se passa é que há uma maior publicitação e socialização do fenómeno, através das médias, as vítimas têm agora mais coragem para denunciar os seus agressores do que outrora. Quanto as causas da violência doméstica; a pesquisa revelou que a principal causa da violência doméstica não é a pobreza material. É mais correcto afirmar que a violência doméstica é causada por motivos económicos do que dizer pela pobreza! Na verdade tem havido mais violência entre as famílias economicamente mais estáveis (funcionários públicos) do que as mais pobres (chefes de famílias desocupados). Portanto, em Angola, tanto a escassez como a abundância de dinheiro são causas de violência doméstica! – “É a mesma coisa, os homens quando começam a ganhar mais, arranjam já mais uma mulher. Até se formos a ver quando o homem não tem dinheiro é mais sossegado” (Palavras de uma mulher). Uma análise mais profunda da questão revelou que a má distribuição da renda familiar por parte do marido ou a fuga a responsabilidade de apoiar financeiramente os filhos (a paternidade), por parte dos pais separados são apontadas como as maiores fontes de violência entre os cônjuges ou pais separados. Muitos casos de violência doméstica, nas famílias economicamente mais estáveis, resultam da utilização egoísta, por parte do marido, esbanjamento, do seu salário e outros rendimentos a seu bel-prazer em detrimento do bem-estar da família. Nas famílias mais pobres (onde o marido é desocupado), o desejo de gerir as receitas da esposa tem sido a principal causa de violência. No primeiro caso, esse comportamento egoísta do marido, geralmente provoca ciúmes na mulher contra os amigos ou “amigas” e “catorzinhas” com os quais gasta o dinheiro. O mesmo acontece com os lares polígamos. O ciúme resulta em discussões constantes, estas por sua vez em ofensas morais e psicológicas que conduzem as agressões físicas entre o casal, e lamentavelmente, só quando há lesões ou as chamadas “ofensas corporais graves” é que o problema é considerado crime pelas autoridades. Uma lacuna da Lei que é urgente ser superada. Há uma tendência dos casais, nos quais, a esposa obtêm mais rendimento ou o homem é desocupado haver maior conflictos – o homem torna-se agressivo, porquanto sente-se diminuído na sua dignidade, pois, tradicionalmente o marido é tido como o “ganha pão” e gestor das receitas da família. A recusa do cumprimento das normas tradicionais sobre a herança, a devolução do alambamento, quando a mulher decidi separar-se do marido, a punição do adultério, etc. têm sido também uma fonte de conflictos, geralmente, envolvendo toda a família alargada. Este tipo de violência é resolvido de diferentes formas por diferentes povos. Por exemplo, na Província da Huíla, mais concretamente no Município da Chibia o povo Nhaneka-Humbe encara de forma mais pacífico o adultério do que os povos das restantes 4 Províncias, nomeadamente Ovimbundu (Benguela e Huambo), Kimbundu (Malange) bem como os habitantes de Luanda. O homem apanhado em flagrante com a mulher alheia paga ao ofendido um certo número de cabeças de gado bovino, em função do número de anos que o ofendido vive com a mulher. Esta prática tem sido aproveitada por certos homens para extorquir gado aos outros. Alguns homens sem se importar com a dignidade de suas esposas instruem-nas para se envolverem sexualmente com outros homens detentores de muito gado para serem indemnizados. A pesquisa revelou que, em alguns grupos étnicos da Província da Huíla, quando um homem morre, a mulher e os filhos são expropriados dos seus bens pelos parentes mais próximos. As acusações de pratica de feitiçaria são também fontes de violência entre os diferentes membros da família. Os idosos e as crianças são as principais vítimas dessas acusações e da violência daí resultante. Uma analise mais profunda do complexo esquema de relações causa e efeitos entre os diversos problemas que contribuem para a ocorrência do que chamamos aumento da violência domestica, aí onde ocorre, indica que a causa mais profunda do fenómeno é o colapso do sistema nacional de educação, sobretudo a educação moral e cívica e a formação profissional. A perda de valores morais, a preparação inadequada dos jovens para a vida, inclui a formação moral e profissional, e segundo, os entrevistados religiosos, o afastamento do ensino da religião faz com que, os homens e mulheres desta nação não constituam famílias! – “ Sim, nós em Angola, não temos famílias! Temos aglomerado de pessoas dentro de uma casa, mas não temos famílias” (palavras de um PGRP). –“ Se um homem não tiver uma educação adequada, que lhe confere autoridade moral; quando começar a ganhar mais e, por isso, passa a ser assediado pelas meninas. Porque há mais mulheres do que homens. Pois é, as estatísticas dizem que para cada homem existem 8 mulheres. Portanto há uma enorme pressão das mulheres sobre os homens (Risos) … Ora, se como disse, o homem não tiver uma boa preparação moral, cede a tentação… a mulher de casa toma conhecimento, ou através das próprias amantes do marido que lhe telefonam para lhe desmoralizar e dizem que ela já não serve para o fulano, ou por outro intermédio qualquer e está instalado o conflicto” (palavras de um Padre). Relativamente às principais vítimas da violência doméstica, os dados dos inquéritos confirmam a hipótese em 4 províncias, com a excepção da Província do Huambo, onde as crianças são as principais vitimas. Mas, o mesmo já não acontece com as formas de violência mais frequentes. As entrevistas com informantes chaves[3], revelaram que a violência moral e psíquica é mais frequente que a física, pois, esta é sempre precedida daquela. O que se passa é que as pessoas reconhecem mais facilmente a primeira do que a segunda. – ‘‘A violência moral e psíquica não é visível, porém, ela é muito mais grave e traumatizante do que a física. Depois há o aspecto cultural. Tradicionalmente a mulher, que é a principal vítima, foi preparada a aceitar a violência. Há mesmo um grande paradoxo: considera-se mais virtuosa a mulher que guarda segredo dos problemas do lar inclusive as agressões morais e física do que aquela que os denuncia” (idem). O número de casos de denúncia de violência no qual o homem é a vítima e a esposa ou a amante a agressora também tende a aumentar. Certamente, como foi dito acima, a pesquisa revelou que a violência manifesta-se primariamente na forma de ofensa moral e posteriormente física contra a mulher e as crianças, mas os centros de aconselhamento familiar, os comandos provinciais ou municipais da policia e as procuradorias tem registado casos em que o ofendido é o homem ou o pai. – “Os homens, talvez, por causa do orgulho têm mais dificuldades de denunciar esses casos”. A violência contra o homem, geralmente acontece quando o homem está embriagado. A mulher saturada com as humilhações do marido ou amante, aproveita o estado de fragilidade física deste devido a embriagues e, geralmente golpeia-o com um objecto muito duro, causando ferimentos graves ou mesmo a morte. As instituições mais procuradas pelas vítimas da violência doméstica variam em função da área de residência. Os moradores das zonas urbanas e peri-urbanas procuram o apoio da Policia enquanto que no meio rural procuram as autoridades tradicionais. Em algumas províncias as Igrejas são preferidas a polícia e as autoridades tradicionais. Segundo responsáveis da OMA e de alguns centros de aconselhamento, o facto de a polícia ser uma instituição predominantemente masculina tem sido preterida por algumas vítimas do sexo feminino a favor das Igrejas e dos centros de aconselhamento da OMA e do MINFAMU. – “ Como os polícias são homens, as vezes tem tendência de se solidarizar com os outros homens” (Secretaria Provincial da OMA). A opção da instituição a procurar para solução do conflicto doméstico também é influenciada por questões económicas. Nas zonas urbanas e peri-urbana as igrejas e os centros de aconselhamento são as instituições mais procuradas em detrimento dos tribunais, e nas zonas urbanas as autoridades tradicionais são a instituição mais solicitada. – “As pessoas preferem não levar os seus casos aos tribunais porque há encargos financeiros e além disso são muito morosos” (PGRP). Os tipos de violência doméstica mais frequentes identificados pelo estudo são os seguintes:

• Fuga a paternidade

• Despejo domiciliar

• Chantagem

• Ameaças

• Privação a liberdade

• Adultério

• Poligamia

• Ofensas morais

• Difamação

• Ofensas corporais sem ferimentos

• Ofensas corporais com ferimentos

• Injurias

• Homicídio

Dos doze tipos de violência doméstica apenas, as ofensas corporais com ferimentos, o homicídio, a difamação, a injúria estão tipificados como crime no código penal. Os restantes, sobretudo os actos de violência doméstica mais dramáticos, fuga a paternidade, despejo familiar, ameaças, adultério, poligamia, ofensas morais e psíquicas não estão tipificados como crime. Segundo, alguns informantes chaves[4] a constituição, o código penal e o código da família precisam de ser revistos, nomeadamente, em relação ao conceito de igualdade da mulher e do homem perante a lei, a tipificação da violência moral e psíquica como crime, e a inclusão de clausulas que permitam, a quem de direito, inibir o crime a sua origem ou no caso de consumado resolvê-lo, dentro do sistema da justiça, mas preferencialmente por via amigável sem encargos financeiros sobre a família. Luanda, 30 de Novembro de 2007. Serafim Quintino

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[1] Chefes de Comandos Provinciais e Municipais da Polícia, Directores Províncias de Investigação Criminal, Procuradores Provinciais e Municipais da Republica, Juízes de Tribunais Provinciais, Líderes religiosos, Responsáveis de Centros de Aconselhamentos das Direcções Províncias da Promoção da Mulher, da OMA, etc.

[2] Segundo o padre antes de 1978, os angolanos eram pobres por isso nao tinham excedentes para gastar com amantes ou constituir segundas famílias.

[3] Idem

[4] Ibidem