WASHINGTON - Promotores federais dos Estados Unidos estão procurando provas de que o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, conspirou com um ex-analista de inteligência do Exército, o qual é suspeito de ter divulgado documentos confidenciais do governo, informa nesta quinta-feira reportagem do "New York Times". Preso no Reino Unido sob acusação de crimes sexuais na Suécia, o responsável pela publicação de milhares de documentos da diplomacia americana poderá ter sua libertação autorizada nesta quinta sob pagamento de fiança caso um tribunal britânico não acolha o recurso sueco contra a medida.
Nos EUA, altos funcionários do Departamento de Justiça estão tentando determinar se Assange encorajou ou até ajudou o soldado Bradley Manning a extrair do sistema de computadores do governo material militar secreto e arquivos do Departamento de Estado, diz o "NYT".
Se esta suposta ação de Assange for comprovada, as autoridades acreditam que ele poderá ser acusado de conspiração no vazamento, e não apenas ser considerado um receptor passivo que depois publicou o material, afirma o jornal americano, citando como fonte pessoas próximas do caso. Um porta-voz do Departamento de Justiça não quis comentar o assunto.
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