Comentários
(1929)
Em virtude de querer quebrar a palavra
Perdi a paciência esperneando-me nas lendas
Da velha Europa, para dizer que não nasci em Belém
Não há lupas assim como martelo para julgar
Essa presunção, não há homens nem animais para
Testemunhar essa pregação;
Não há tartarugas nesta máquina, não há
Serpente como na epístola,
Há sim pântanos…e hipócritas ansiosos em tossir e cuspir
Ao mesmo tempo (…) começam onde terminam e não
Dizem nada!!!
Dos pólos aos escribas voadores;
esses não são carnívoros
Onde se encontram mastigam as barbas e salivam o asfalto (…)
Não nasci em Belém
Tão-pouco nesta relatório,
Chamam-me palanca (…)
domingo, 10 de janeiro de 2010
O ensaio da minha estupidez!
O ensaio da minha estupidez!
(1931 S. Dalí)
Ainda ocultam o olhar aos pés descalços
Feridos e exausto, que caminham só
Que caminhar na incerteza da conquista e do abandono
Cleópatra deste pantanal, vírus que sacode a memoria de malária (…)
Santidade peta proceridade!
O olhar aparta-me mazelas
Porque reprimem o meu preâmbulo? Senão me conheceis?
Das mulheres jogadas à rua; das crianças lançadas ao alheio,
Chamam-me e me servem os restos do diletantismo,
Me ruam e me envergonham em retratos (…)
Fiquem descansados, já não irei incomodar-vos (…)
Detectam na minha composição sanguínea
Os vestígios de um passado atrasado e mal arquitectado!
Que de dia e noite preencheu a razão do vazio,
Na sonolência de bem tagarelar e encornar as cerimonias!
Desisto ensaiando a minha estupidez para os deuses…
Acho que não tenho razões de ouvir os heróis,
Eu sou o objecto da minha entrega, o ensaio da minha
Estupidez! Sou o fundo deste presente, o letreiro sem ângulo,
Sou a palavra onde não tem livro
O livro onde não tem gente, o deserto de água salgada (…)
(1931 S. Dalí)
Ainda ocultam o olhar aos pés descalços
Feridos e exausto, que caminham só
Que caminhar na incerteza da conquista e do abandono
Cleópatra deste pantanal, vírus que sacode a memoria de malária (…)
Santidade peta proceridade!
O olhar aparta-me mazelas
Porque reprimem o meu preâmbulo? Senão me conheceis?
Das mulheres jogadas à rua; das crianças lançadas ao alheio,
Chamam-me e me servem os restos do diletantismo,
Me ruam e me envergonham em retratos (…)
Fiquem descansados, já não irei incomodar-vos (…)
Detectam na minha composição sanguínea
Os vestígios de um passado atrasado e mal arquitectado!
Que de dia e noite preencheu a razão do vazio,
Na sonolência de bem tagarelar e encornar as cerimonias!
Desisto ensaiando a minha estupidez para os deuses…
Acho que não tenho razões de ouvir os heróis,
Eu sou o objecto da minha entrega, o ensaio da minha
Estupidez! Sou o fundo deste presente, o letreiro sem ângulo,
Sou a palavra onde não tem livro
O livro onde não tem gente, o deserto de água salgada (…)
A Inversão Da Corda
A Inversão Da Corda
( 6 de Agosto)
A pregoada era aquela voz recalcitrante
Na porfia para a diferença, de um lado os ouvintes,
doutro os ditadores de carapuças, Com os iníquos
decretos, fanáticos aduladores sem vergonha
Não tem ciência adormecer nesta corrida,
cómicas e as substancias caras de pobres contista!
Mãe, vamos ao kimbo onde a porfia é o cacimbo
Lá não há impostos! Os canais fazem a enxada
Irrigam o estômago e dão fôlego a esse estado!
A consciência para novas historias!!!
Abandonemos logo esta cumplicidade…
De querer salvar-se em jornais e outros processos,
(…) Abandonem já este paraíso diabólico a
Película cómica do crucifixo…
A nossa razão não é a economia de mercado, é
O lucro da força em amar a terra e, ser reconhecido pela
Natureza a harmonia de uma grande partilha,
De que origens são estas balbúrdias, o desencanto no olhar
De cada geração; que cresceram da procura, e vivem
sem saber o caminho para a procura…
( 6 de Agosto)
A pregoada era aquela voz recalcitrante
Na porfia para a diferença, de um lado os ouvintes,
doutro os ditadores de carapuças, Com os iníquos
decretos, fanáticos aduladores sem vergonha
Não tem ciência adormecer nesta corrida,
cómicas e as substancias caras de pobres contista!
Mãe, vamos ao kimbo onde a porfia é o cacimbo
Lá não há impostos! Os canais fazem a enxada
Irrigam o estômago e dão fôlego a esse estado!
A consciência para novas historias!!!
Abandonemos logo esta cumplicidade…
De querer salvar-se em jornais e outros processos,
(…) Abandonem já este paraíso diabólico a
Película cómica do crucifixo…
A nossa razão não é a economia de mercado, é
O lucro da força em amar a terra e, ser reconhecido pela
Natureza a harmonia de uma grande partilha,
De que origens são estas balbúrdias, o desencanto no olhar
De cada geração; que cresceram da procura, e vivem
sem saber o caminho para a procura…
Ninguém Fecha A Porta
Ninguém Fecha A Porta
(1945 Abril)
Na sombra desta estação
Termina a sessão ambígua ,à voz da multidão
Algemada no ritmo da tragédia!!!
Cai a sentença dos mártires, é lido o paragrafo 75 na fé do
Poder, de uma realidade ingénua,
Logo, abrem-se as chamas!!!
Chegou a palavra na terra…
O mel de muitos scapegosts, o doce espanto entrelaçado
A esta praça de terror, desumana, imediata e vergonhosa;
Neste vaivém onde poucos se procuram na dor destas chamas
Ó sombra incandescente, liberta-me desta pestilência
Liberte os diabos da minha libertinagem, e queima a ilusão
da cadeira,
Dos pensamentos estranhos aos sorrisos de cada protocolo
Também sei que é a ponte do meu vazio
Espero não ser o fim deste drama, quero continuar como
Actor nesta perseguição… onde ninguém está condenado a
Sair
Fechem a porta (…) por favor
O Veneno Das Gerações (1942 Washington)
O Veneno Das Gerações (1942 Washington)
Chamam-me drink
Embriago cadeiras e desvirtuo senhoras,
Sou concorrido quando comando os meus adeptos,
Uns me conhecem, outros ignoram-me por nunca
Os ter beijados;
Atrofio corações e estrago os lares prematuros
Brilho em cada esquina, onde faço dupla com a
Vontade da carne!
Sou a máscara dos tribunais, luto contra a
Honestidade dos homens para com deus!
Mostro a continuação do verdadeiro mundo
Activando os pelos que proibiram no jardim
Ofusco a personalidade de ninguém,
Irrito a sua garganta, quando escorrego como
Alcatrão nos seus pulmões, diminuo a sua visão,
A capacidade de pensar e dou-te a tuberculose
Antes da missa!!!
Sou lendário!
Cosmopolita, por isso os títulos vão de maconha
Crack á cocaína; o meu cadastro é original para
Cada povo!
Sou a alegria dos manifestantes, o rosto dos grevistas
Estou no currículo de celebridades,
Sou o tétano do subúrbio, o desespero de uma nação.
Estou onde há mulheres e diabo (…)
Chamam-me drink
Embriago cadeiras e desvirtuo senhoras,
Sou concorrido quando comando os meus adeptos,
Uns me conhecem, outros ignoram-me por nunca
Os ter beijados;
Atrofio corações e estrago os lares prematuros
Brilho em cada esquina, onde faço dupla com a
Vontade da carne!
Sou a máscara dos tribunais, luto contra a
Honestidade dos homens para com deus!
Mostro a continuação do verdadeiro mundo
Activando os pelos que proibiram no jardim
Ofusco a personalidade de ninguém,
Irrito a sua garganta, quando escorrego como
Alcatrão nos seus pulmões, diminuo a sua visão,
A capacidade de pensar e dou-te a tuberculose
Antes da missa!!!
Sou lendário!
Cosmopolita, por isso os títulos vão de maconha
Crack á cocaína; o meu cadastro é original para
Cada povo!
Sou a alegria dos manifestantes, o rosto dos grevistas
Estou no currículo de celebridades,
Sou o tétano do subúrbio, o desespero de uma nação.
Estou onde há mulheres e diabo (…)
Subscrever:
Mensagens (Atom)