domingo, 10 de janeiro de 2010

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(1929)







Em virtude de querer quebrar a palavra

Perdi a paciência esperneando-me nas lendas

Da velha Europa, para dizer que não nasci em Belém



Não há lupas assim como martelo para julgar

Essa presunção, não há homens nem animais para

Testemunhar essa pregação;

Não há tartarugas nesta máquina, não há

Serpente como na epístola,

Há sim pântanos…e hipócritas ansiosos em tossir e cuspir

Ao mesmo tempo (…) começam onde terminam e não

Dizem nada!!!



Dos pólos aos escribas voadores;

esses não são carnívoros

Onde se encontram mastigam as barbas e salivam o asfalto (…)



Não nasci em Belém

Tão-pouco nesta relatório,

Chamam-me palanca (…)

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