(1984 SUDÃO)
Retomaram-se os pés perplexos e hirtos, quando
Lançaram as mãos queimadas na oração…
Fugiu a sombra das vidas, fugiram os corpos das almas,
Imóveis degenerados nas coordenadas
Desta penumbra…
Começou assim, o hino num olhar labirinto,
A clareza despida das nuvens, sob a harmonia nos
Catetos dessa imobilidade, agora nas palmas algemadas;
(…) Escrupulosamente uniram-se as mãos em febre,
Tudo porque não havia espaço para enxergar os sonhos (…)
O coro é o mesmo, e…
Foi deixado assim... na dependência dos inocentes e
Independente da sombra perseguida,
Juro aos que verem e ouviram na penumbra dos sonhos!
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