O Círculo Da Elegia
De longe
Tão perto e distante,
Miro os meus olhos fundidos em busca da minha
Natureza perpétua;
Nos anseios de um ego desterrado, sobre a exclusão nesta
Roda faminta das atrocidades… Fui o ventre do caos,
Hoje sou o apanágio no refrão, a rima desajustada dos
pecadores
O guião rasgado em cada soletrar,
O parágrafo hiperbolizado no circulo da elegia…
Não me olhem, passem e salivem o meu discurso,
Não tenho escolha, porque sou a oferta nas
óperas dos mendigos,
Em cada madrugada, sou o letreiro das lágrimas que não finjo,
Dividido entre o norte e o sul, Onde a Cirene
soa-me distante e os Raios do sol
não aquecem-me o estômago,
Oh! Vermes reunidos
Sou semelhante aquele que negou e não renunciou,
Diferente daquele que foi sem saber para onde,
Nos seios prometidos do refugio; e na
Geometria-Da-situaçao!
De longe só o cacimbo e o fumo me alertam…
Enxergo o nocivo lúpulo na insipidez desta corda de pontos
Anacrónico; A sentinela robusta, que alerta-me ao pó…
Quando os hipócritas aplaudem porque vou-me ausentar,
E os cabeludos beijam-se por que a sombra vai esquentar,
Na devassidão das sombras!!!
Oh… farricocos observantes
Contistas do futuro e guitarristas do lazer
(…) Deixem-me em paz, enquanto posso aceitar e não concordar (!!!)
Nos gritos da penumbra de outros DEUSES
A poesia é a minha película, na força imaginativa
De uma lenda! (…) Deixai-me em paz
Sou testemunha das ideologias e do e do império, onde
A juventude era o eco do absurdo, a transição
De uma história obliqua, o livro queimado nos pólos
Da ignorância, a voz arrastada na ingenuidade…
A gora quero ouvir quem vai falar,
A gora, quero ouvir que vai falar quando eu calar!!!
Já salivam o refrão, os rostos Renascidos-Mortos em memórias
Desarticuladas do cá, onde o sol não penetra (!!!) e os filhos
Do outro mar, já não pertencem a esta aurora,
Submissos á métrica e ao fanatismo imundo!
De acreditar na invenção dos deuses;
Com as mãos húmidas e cérebros leprosos,
Esfolhando as sombras na monotonia do desespero,
Nascidas na insolência desta distancia arrogante e idosa,
Com mãos abertas, dedos húmidos, e um espiritismos
De Submissos e submissão
Sonos cansados de mentes furadas!
Passos tímidos como as notas desafinadas de cada olhar, que
Arrastam os meus ancestrais no circulo vicioso do milénio;