quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O Réu E O Martelo


Hoje sou réu entre o verbo e a espada
Da mácula dos corações atrofiados, rasguei-me
Desta esquerda e do pó da imaginação utópica
Desta cerimonia,
Não magoei ninguém para ser propalado,
Nem roubei para ser cantado e procurado,
Assim perco a razão em duvidar de um senão que a
Martelos me faziam crer…
Presumem neste compêndio, vidas algures perdidas!
Ocupam-se no vazio deste abismo
Atrás dos discursos sonolentos e aos olhos de quem
Irá espera a diferença entre a mão e o céu (…)
Nesta condição indefinida, advogado por polígamos
E um mercenário ao serviço da utopia,
Exalto-me sem medo do prego… e do martelo ingrato na
Incoerência desta plateia…
Presumem neste compêndio, vidas algures perdidas!
A minha verdade será a força da vossa satisfação
As minhas raízes serão… a razão da vossa inumação!
Hoje sou réu,
Na contracapa desta selva!!!