O Senhor dos Aneis (título original em inglês: The Lord of the Rings) é um romance de fantasia criado pelo escritor, professor e filólogo britânico J.R.R. Tolkien. A história começa como sequência de um livro anterior de Tolkien, O Hobbit (The Hobbit), e logo se desenvolve numa história muito maior. Foi escrito entre 1937 e 1949, com muitas partes criadas durante a Segunda Guerra Mundial.[1] Embora Tolkien tenha planejado realizá-lo em volume único, foi originalmente publicado em três volumes entre 1954 e 1955, e foi assim, em três volumes, que se tornou popular. Desde então foi reimpresso várias vezes e foi traduzido para mais de 40 línguas, somando os 3 livros publicados vendeu 150 milhões de cópias,[2] tornando-se um dos trabalhos mais populares da literatura do século XX.
A primeira edição em português, da extinta editora Artenova (tradução de Antônio Rocha e Alberto Monjardim), era constituída por seis volumes, o primeiro dos quais intitulava-se "Terra Mágica". A segunda edição em português foi editada em Portugal durante os anos de 1980, pela editora Europa América.
A história de O Senhor dos Anéis ocorre em um tempo e espaço imaginários, a Terceira Era da Terra Média, que é um mundo inspirado na Terra real, mais especificamente, segundo Tolkien, numa Europa mitológica, habitado por Humanos e por outras raças humanóides: Elfos, Anões e Orcs. Tolkien deu o nome a esse lugar a palavra do inglês moderno, Middle-earth (Terra-Média), derivado do inglês antigo, Middangeard, o reino onde humanos vivem na mitologia Nórdica e Germânica. O próprio Tolkien disse que pretendia ambientá-la na nossa Terra, aproximadamente 6000 anos atrás,[3] embora a correspondência com a geografia e a história do mundo real fosse frágil.
A história narra o conflito contra o mal que se alastra pela Terra-média, através da luta de várias raças - Humanos, Anões, Elfos, Ents e Hobbits - contra Orcs, para evitar que o "Anel do Poder" volte às mãos de seu criador Sauron, o Senhor do Escuro. Partindo dos primórdios tranquilos do Condado, a história muda através da Terra-média e segue o curso da Guerra do Anel através dos olhos de seus personagens, especialmente do protagonista, Frodo Bolseiro. A história principal é seguida por seis apêndices que fornecem uma riqueza do material de fundo histórico e linguístico.[4]
Juntamente com outras obras de Tolkien, O Senhor dos Anéis foi objeto de extensiva análise de seus temas e origens literárias. Embora um grande trabalho tenha sido feito, a história é meramente o resultado de uma mitologia na qual Tolkien trabalhava desde 1917.[5] As influências sobre este antigo trabalho e sobre a história do Senhor dos Anéis englobam desde elementos de filologia, mitologia, industrialização e religião até antigos trabalhos de fantasia , bem como as experiências de Tolkien na Primeira Guerra Mundial.[6] O Senhor dos Anéis teve um efeito grande na fantasia moderna, e o impacto de trabalhos de Tolkien é tal que o uso das palavras "Tolkienian" e "Tolkienesque" ("Tolkieniano" e "Tolkienesco") ficou gravado no dicionário Oxford English Dictionary.[7]
A enorme e permanente popularidade de O Senhor dos Anéis levou a numerosas referências na cultura pop, à criação de muitas sociedades de fãs da obra de Tolkien[8] e à publicação de muitos ensaios sobre Tolkien e seu trabalho. O Senhor dos Anéis inspirou (e continua inspirando) trabalhos de arte, a música, cinema e televisão, videogames e uma literatura paralela. Adaptações do livro foram feitas para rádio, teatro e cinema. Em 2001 – 2003 foi lançado o filme A Trilogia de O Senhor dos Anéis (The Lord of the Rings film trilogy), que promoveu uma nova explosão de interesse pelo Senhor dos Anéis e por outras obras do autor.
quinta-feira, 4 de março de 2010
entrevista com a irma Maria Eliene
Entrevista
Irmã Maria Eliene
“Madre superior” das Paulinas em Angola
o futuro é aquilo que nós programamos. Mulher angolana deve viver o hoje e aproveita-la construir com uma vida promissora, estudar invés de ficar no amanhã.
Factual: Actualmente a mulher angolana vem alcansando grandes passos em diversas áreas sociais, existe um significado para isso?
R: Sim, se nós olharmos aqueles que tiveram acesso a escola como aquelas que não tiveram acesso a ela, percebemos que são mulheres que procuram vencer na vida, desde aquela mulher que sai cedinho com o cesto na cabeça, e aquelas que saem de carros climatizados e caminham para os seus escritórios, cada uma delas demonstra uma forma de lutar pela vida.
Este percurso da mulher Angola, da conquista pessoal, da sua auto-estima podemos perceber neste oitos anos de paz como elas vê de forma mais simples à mais sofisticada procurando ocupar o seu lugar.
Elas estão a conquistar o seu lugar de forma gradual a aproveitando as oportunidades, embora ela não tenha o poder da decisão a mulher Angola é quem muito trabalhar.
F: A descriminação de género, os maus tratos, e a violação doméstica é uma realidade em Angola, que indicadores apontariam para se ultrapassar esta situação?
Primeiro: as mulheres não podem calar nem ter medo de denunciar, quando a mulher não denuncia não se tomam providências, submissão não é sinónimo de desrespeitadas, o homem violador não se respeita a si mesmo; segundo: a mulher tem de saber educar bem o seu filho, para que futuramente não provoquem essas atrocidades.
F: Denunciando, as mulheres estarão a caminho dos direitos iguais a tento aclamado?
Claro, isto dará respeito mútuo no lar, os mesmos direitos que o homem tem do lar ao nível social é o mesmo que a mulher deve ter. De tal forma como a mulher consegue dispersar a sua atenção em cuidar dos filhos, da casa do marido e do emprego, a torna como uma moradora cuja diferença biológica da sua intuição não significa superioridade dela em relação ao homem. E o homem, somente olha em frente. Se olharmos nas empresas cuja maioria é mulher nota-se uma grande prosperidade, porque conquistaram as oportunidades fruto dos direitos iguais que se pretende.
F: A emancipação massiva da mulher angolana não poderá implicar um abandono das actividades cujas mulheres estão sujeitas a dar como a educação?
Essa realidade não é somente de Angola, é de toda a mulher que trabalha e necessita de alguém para cuidar dos filhos. Mas, isto depende muito de cada mulher, existem aquelas mais versáteis que aproveitam transmitir o afecto às crianças na hora do jantar, no momento em que estão a dormir transmitindo o calor da mãe; e isso é positivo já que temos de nos levantar cedíssimo para o trabalho e regressamos tarde.
Deixar a criança com a empregada não significa descuidar dela. Existem famílias que passam o dia com as crianças a gritar e nem transmitem amor, o importante não é o que você dá porque, amor demais não desenvolve personalidade desequilibrada da criança, mas sim, a qualidade do tempo que a mãe está com o filho.
F: É difíceis as mulheres serem dirigentes em África, e como elas podem ajudar na resolução dos problemas sociais?
Não é difícil. Mas é uma questão de preparar-se. A mulher deve valorizar-se a si mesma saber cultivar, não entregar-se ao primeiro homem que aparece na rua, e chegar ao ponto de seres apontado por qualquer, possuir dois ou mais namorados não é modernidade é careta. Qualquer trabalho é digno, o que não é digno é vender o corpo na vida fácil.
F: Onde está o futuro da mulher Angola?
O futuro está na valorização da actividade digna de cada uma, o futuro é hoje o amanhã não existe só existe o hoje, por que o passado é presente nas nossas memórias, o futuro é aquilo que nós programamos. Mulher angolana deve viver o hoje e aproveita-la construir com uma vida promissora, estudar invés de ficar no amanhã.
F: Quais os métodos usados pelas Paulinas para ajudar a colmatar os problema que apoquentam as mulheres e sociedade em geral?
A nossa livraria possui diversos livros e para todas as idades dos mais científicos à missão de Cristo, para quem pode ler e CD´s em áudio para quem não pode ler mas escutar, vídeos diversos para famílias e jovens em como superar os problemas sociais. Por intermédio dos nossos programas e recursos a pessoa pode ter uma auto-formação.
F: Há esperança para a mulher Zungueira em Angola e o fim dos problemas do género?
Enquanto houver o ser humano na face da terra vai haver violência, porque o homem não conhecesse a si mesmo, ele não é capaz de prever as coisas.
Isto poderá diminuir quando o acesso a informação não for selectiva e os órgãos em que elas recorrerem agir de forma positiva e imediata, para que não se sintam desamparadas, portanto, quanto mais for a informação maior será a possibilidade de reconhecer os seus direitos e denunciar, porque são elas que dão a luz e trazem a paz no lar.
F: Uma mensagem para as mulheres angolanas
Acreditem a si mesmo, no seu potencial de dar a vida, criar, alimentar e educar, nunca perder a esperança, agir hoje e nãos esperar amanha sem se esquecer de confiar em deus e cada dia será uma oportunidade de crescermos para amar e ser respeitada.
Irmã Maria Eliene
“Madre superior” das Paulinas em Angola
o futuro é aquilo que nós programamos. Mulher angolana deve viver o hoje e aproveita-la construir com uma vida promissora, estudar invés de ficar no amanhã.
Factual: Actualmente a mulher angolana vem alcansando grandes passos em diversas áreas sociais, existe um significado para isso?
R: Sim, se nós olharmos aqueles que tiveram acesso a escola como aquelas que não tiveram acesso a ela, percebemos que são mulheres que procuram vencer na vida, desde aquela mulher que sai cedinho com o cesto na cabeça, e aquelas que saem de carros climatizados e caminham para os seus escritórios, cada uma delas demonstra uma forma de lutar pela vida.
Este percurso da mulher Angola, da conquista pessoal, da sua auto-estima podemos perceber neste oitos anos de paz como elas vê de forma mais simples à mais sofisticada procurando ocupar o seu lugar.
Elas estão a conquistar o seu lugar de forma gradual a aproveitando as oportunidades, embora ela não tenha o poder da decisão a mulher Angola é quem muito trabalhar.
F: A descriminação de género, os maus tratos, e a violação doméstica é uma realidade em Angola, que indicadores apontariam para se ultrapassar esta situação?
Primeiro: as mulheres não podem calar nem ter medo de denunciar, quando a mulher não denuncia não se tomam providências, submissão não é sinónimo de desrespeitadas, o homem violador não se respeita a si mesmo; segundo: a mulher tem de saber educar bem o seu filho, para que futuramente não provoquem essas atrocidades.
F: Denunciando, as mulheres estarão a caminho dos direitos iguais a tento aclamado?
Claro, isto dará respeito mútuo no lar, os mesmos direitos que o homem tem do lar ao nível social é o mesmo que a mulher deve ter. De tal forma como a mulher consegue dispersar a sua atenção em cuidar dos filhos, da casa do marido e do emprego, a torna como uma moradora cuja diferença biológica da sua intuição não significa superioridade dela em relação ao homem. E o homem, somente olha em frente. Se olharmos nas empresas cuja maioria é mulher nota-se uma grande prosperidade, porque conquistaram as oportunidades fruto dos direitos iguais que se pretende.
F: A emancipação massiva da mulher angolana não poderá implicar um abandono das actividades cujas mulheres estão sujeitas a dar como a educação?
Essa realidade não é somente de Angola, é de toda a mulher que trabalha e necessita de alguém para cuidar dos filhos. Mas, isto depende muito de cada mulher, existem aquelas mais versáteis que aproveitam transmitir o afecto às crianças na hora do jantar, no momento em que estão a dormir transmitindo o calor da mãe; e isso é positivo já que temos de nos levantar cedíssimo para o trabalho e regressamos tarde.
Deixar a criança com a empregada não significa descuidar dela. Existem famílias que passam o dia com as crianças a gritar e nem transmitem amor, o importante não é o que você dá porque, amor demais não desenvolve personalidade desequilibrada da criança, mas sim, a qualidade do tempo que a mãe está com o filho.
F: É difíceis as mulheres serem dirigentes em África, e como elas podem ajudar na resolução dos problemas sociais?
Não é difícil. Mas é uma questão de preparar-se. A mulher deve valorizar-se a si mesma saber cultivar, não entregar-se ao primeiro homem que aparece na rua, e chegar ao ponto de seres apontado por qualquer, possuir dois ou mais namorados não é modernidade é careta. Qualquer trabalho é digno, o que não é digno é vender o corpo na vida fácil.
F: Onde está o futuro da mulher Angola?
O futuro está na valorização da actividade digna de cada uma, o futuro é hoje o amanhã não existe só existe o hoje, por que o passado é presente nas nossas memórias, o futuro é aquilo que nós programamos. Mulher angolana deve viver o hoje e aproveita-la construir com uma vida promissora, estudar invés de ficar no amanhã.
F: Quais os métodos usados pelas Paulinas para ajudar a colmatar os problema que apoquentam as mulheres e sociedade em geral?
A nossa livraria possui diversos livros e para todas as idades dos mais científicos à missão de Cristo, para quem pode ler e CD´s em áudio para quem não pode ler mas escutar, vídeos diversos para famílias e jovens em como superar os problemas sociais. Por intermédio dos nossos programas e recursos a pessoa pode ter uma auto-formação.
F: Há esperança para a mulher Zungueira em Angola e o fim dos problemas do género?
Enquanto houver o ser humano na face da terra vai haver violência, porque o homem não conhecesse a si mesmo, ele não é capaz de prever as coisas.
Isto poderá diminuir quando o acesso a informação não for selectiva e os órgãos em que elas recorrerem agir de forma positiva e imediata, para que não se sintam desamparadas, portanto, quanto mais for a informação maior será a possibilidade de reconhecer os seus direitos e denunciar, porque são elas que dão a luz e trazem a paz no lar.
F: Uma mensagem para as mulheres angolanas
Acreditem a si mesmo, no seu potencial de dar a vida, criar, alimentar e educar, nunca perder a esperança, agir hoje e nãos esperar amanha sem se esquecer de confiar em deus e cada dia será uma oportunidade de crescermos para amar e ser respeitada.
INEFICÁCIA DA INSPECÇÃO ESCOLAR EM LAUNDA
INEFICÁCIA DA INSPECÇÃO ESCOLAR
CAUSAM DEBILIDADES NO ENSINO EM LUANDA
Francisco Bussulo
As debilidades pedagógicas e administrativas verificadas nas instituições de ensino existente em Luanda, foram apontadas como as causas que derivam da fraca actuação da inspecção escolar a nível de Luanda pelos professores e estudantes universitários ouvidos pelo Factual.
Ouvidos pelo Factual, os estudantes universitários apontaram a fraca actuação da inspecção escolar como um dos índices de fracasso no perfil de saída dos estudantes do ensino primário para o secundário e estes para o ensino superior em Luanda.
Fernando Correia, estudante de pedagogia no ISCED de Luanda é da opinião que “estas instituições são fictícias, vistos que os problemas ligados ao ensino e aprendizagem nas instituições privadas e estatais, não estarem a merecer um olhar atento e cauteloso dos gabinetes de inspecção escolar de cada município a nível da capital”.
O pedagogo Fernando correia acrescentou por outro lado que os problemas afectos a educação não devem ser banalizados, “não se trata de direitos de consumidores mas de direito inalienável a uma educação integrativa para a personalidade, a educação não é um negócio é um compromisso com o país”, concluiu.
Para o sociólogo André Garcia Marques, incompetência, é a expressão máxima para caracterizar o problema que, um grupo de pessoas têm e estes por sua vez vão passando as debilidades para quem possui horizontes traçados para a melhoria da educação nas instituições de ensino e no seio dos docentes.
André Garcia Marques, acrescentou que “as consequências acabam por vir à tona, onde os resultados do mau aproveitamento, são expressos em percentagens desiguais. Os filhos de quem nada possuem para melhorar o nível de aprendizagem fica comprometido e são os responsáveis deste sector que nada dizem”, avançou.
“Os gabinetes e as direcções vocacionadas para inspeccionar a educação em Luanda e os seus agentes não funcionam no campo prático porque, a maior parte dos professores não possuem competências vocacionadas para esta área; e as instituições são banalizadas pelas direcções municipais, o que compromete negativamente o perfil da escola e dos estudantes como elementos indiciadores dos relatórios anuías de aproveitamento na província de Luanda”, concluiu.
Timóteo de oliveira licenciado em pedagogia para área de didáctica, disse ter constatado irregularidades no funcionamento interno das instituições em que este já teve a oportunidade de passar, irregularidades ligados ao processo evolutivo dos estudantes nomeadamente na falta de material didáctico de apoio aos professores, cantina para os alunos, pequenos reservatórios de água, incumprimento interrupção dos intervalos maiores e menores para os professores e alunos e salas em miniatura.
“Digamos que há instituições em que alguns métodos tradicionais administrativos e de ensino ainda superam as evidências de um sistema moderno, e das perspectivas que o estado angolano necessita empreender”.
Timóteo de oliveira acrescentou por outro lado, que a iniciativa privada é louvável mas, condena a pratica de métodos que em nada ajuda a engrandecer o nosso sistema de ensino e chama a razão as instituições de direito para intervir enquanto, não se fez tarde”, aconselhou.
É de salientar que um inspector escolar deve assegurar que a escola pública ou privada funciona em conformidade com a lei de base do sistema de educação (LBSE) e com os demais normativos em vigor; ter uma intervenção assídua nos resultados escolares, um controlo organizacional do ano lectivo, uma auditoria nas administrações financeiras das escolas, avaliando as estruturas internas e externas.
O factual tentou ouvir a direcção provincial da educação de Luanda mesmo com o envio de uma carta, mas até ao presente momento só silencio pode ecoar.
CAUSAM DEBILIDADES NO ENSINO EM LUANDA
Francisco Bussulo
As debilidades pedagógicas e administrativas verificadas nas instituições de ensino existente em Luanda, foram apontadas como as causas que derivam da fraca actuação da inspecção escolar a nível de Luanda pelos professores e estudantes universitários ouvidos pelo Factual.
Ouvidos pelo Factual, os estudantes universitários apontaram a fraca actuação da inspecção escolar como um dos índices de fracasso no perfil de saída dos estudantes do ensino primário para o secundário e estes para o ensino superior em Luanda.
Fernando Correia, estudante de pedagogia no ISCED de Luanda é da opinião que “estas instituições são fictícias, vistos que os problemas ligados ao ensino e aprendizagem nas instituições privadas e estatais, não estarem a merecer um olhar atento e cauteloso dos gabinetes de inspecção escolar de cada município a nível da capital”.
O pedagogo Fernando correia acrescentou por outro lado que os problemas afectos a educação não devem ser banalizados, “não se trata de direitos de consumidores mas de direito inalienável a uma educação integrativa para a personalidade, a educação não é um negócio é um compromisso com o país”, concluiu.
Para o sociólogo André Garcia Marques, incompetência, é a expressão máxima para caracterizar o problema que, um grupo de pessoas têm e estes por sua vez vão passando as debilidades para quem possui horizontes traçados para a melhoria da educação nas instituições de ensino e no seio dos docentes.
André Garcia Marques, acrescentou que “as consequências acabam por vir à tona, onde os resultados do mau aproveitamento, são expressos em percentagens desiguais. Os filhos de quem nada possuem para melhorar o nível de aprendizagem fica comprometido e são os responsáveis deste sector que nada dizem”, avançou.
“Os gabinetes e as direcções vocacionadas para inspeccionar a educação em Luanda e os seus agentes não funcionam no campo prático porque, a maior parte dos professores não possuem competências vocacionadas para esta área; e as instituições são banalizadas pelas direcções municipais, o que compromete negativamente o perfil da escola e dos estudantes como elementos indiciadores dos relatórios anuías de aproveitamento na província de Luanda”, concluiu.
Timóteo de oliveira licenciado em pedagogia para área de didáctica, disse ter constatado irregularidades no funcionamento interno das instituições em que este já teve a oportunidade de passar, irregularidades ligados ao processo evolutivo dos estudantes nomeadamente na falta de material didáctico de apoio aos professores, cantina para os alunos, pequenos reservatórios de água, incumprimento interrupção dos intervalos maiores e menores para os professores e alunos e salas em miniatura.
“Digamos que há instituições em que alguns métodos tradicionais administrativos e de ensino ainda superam as evidências de um sistema moderno, e das perspectivas que o estado angolano necessita empreender”.
Timóteo de oliveira acrescentou por outro lado, que a iniciativa privada é louvável mas, condena a pratica de métodos que em nada ajuda a engrandecer o nosso sistema de ensino e chama a razão as instituições de direito para intervir enquanto, não se fez tarde”, aconselhou.
É de salientar que um inspector escolar deve assegurar que a escola pública ou privada funciona em conformidade com a lei de base do sistema de educação (LBSE) e com os demais normativos em vigor; ter uma intervenção assídua nos resultados escolares, um controlo organizacional do ano lectivo, uma auditoria nas administrações financeiras das escolas, avaliando as estruturas internas e externas.
O factual tentou ouvir a direcção provincial da educação de Luanda mesmo com o envio de uma carta, mas até ao presente momento só silencio pode ecoar.
A COMUNICAÇAO SOCIAL EM ANGOLA
REPÚBLICA DE ANGOLA
CONSELHO NACIONAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Deliberação
No âmbito das atribuições relacionadas com o assentamento do exercício do direito e a liberdade de imprensa e na sequencia da sua última reunião plenária realizada a 23 de Fevereiro de 2010, conselho nacional de comunicação social (CNCS) tomou nota com muita preocupação das noticias referentes aos recentes incidentes entre agentes policiais e ardinas que se saldaram no confisco de centenas de jornais pelas autoridades.
1- O CNCS achou por bem incluir esta preocupação no top desta deliberação, por considerar que o confisco administrativo de jornais, independentemente das razoes que possam estar na sua origem, viola os fundamentos da própria liberdade de imprensa e o direito dos cidadãos à serem informados sem impedimentos nem discriminação, conforme reza a nova lei constitucional.
Neste âmbito e admitido que possa ter havido algum comportamento menos adequado por parte dos ardinas na via pública, o CNCS apela as autoridades policiais a adoptarem outros procedimentos no cumprimento da sua missão, que em circunstancia alguma passem pela apreensão dos jornais.
2- O conselho considera bastante positiva e geradora de novas expectativas, as referencias à comunicação social feitas por Sua Excelência, presidente José Eduardo dos Santos, no seu discurso inaugural da 3ª republica, segundo as quais o “Estado vai continuar a criar condições para que a imprensa seja cada vez mais forte, isenta, plural, responsável e independente”.
Estas referencias vêm completamente ao encontro das atribuições e competências deste conselho que, vezes sem conta, em anteriores deliberações, tem feito a sua apologia no quadro limitado do seu mandato e quais vezes debaixo de um fogo cruzado de incompreensões e hostilidades quer das entidades públicas, como das privadas.
3- O CNCS congratula-se com os avanços registados no texto da nova lei constitucional em matéria dos direitos relacionados com a liberdade de expressão, de informação de imprensa, com destaque para o compromisso assumido pelo Estado de assegurar a existência e o funcionamento independente e qualitativamente competitivo de um serviço público de rádio e televisão.
4- O CNCS reitera a sua disposição e determinação de continuar a desempenhar a sua função de entidade reguladora independente do sector, ao mesmo tempo que chama a atenção, a quem de direito, para a urgente necessidade de se rever o seu estado legal, de forma a adopta-lo aos desafios da nova republica, sem a qual este organismo terá poucas possibilidades de estar a altura das suas responsabilidades.
Esta deliberação foi aprovada em sessão plenária do Conselho Nacional de Comunicação Social
CONSELHO NACIONAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Deliberação
No âmbito das atribuições relacionadas com o assentamento do exercício do direito e a liberdade de imprensa e na sequencia da sua última reunião plenária realizada a 23 de Fevereiro de 2010, conselho nacional de comunicação social (CNCS) tomou nota com muita preocupação das noticias referentes aos recentes incidentes entre agentes policiais e ardinas que se saldaram no confisco de centenas de jornais pelas autoridades.
1- O CNCS achou por bem incluir esta preocupação no top desta deliberação, por considerar que o confisco administrativo de jornais, independentemente das razoes que possam estar na sua origem, viola os fundamentos da própria liberdade de imprensa e o direito dos cidadãos à serem informados sem impedimentos nem discriminação, conforme reza a nova lei constitucional.
Neste âmbito e admitido que possa ter havido algum comportamento menos adequado por parte dos ardinas na via pública, o CNCS apela as autoridades policiais a adoptarem outros procedimentos no cumprimento da sua missão, que em circunstancia alguma passem pela apreensão dos jornais.
2- O conselho considera bastante positiva e geradora de novas expectativas, as referencias à comunicação social feitas por Sua Excelência, presidente José Eduardo dos Santos, no seu discurso inaugural da 3ª republica, segundo as quais o “Estado vai continuar a criar condições para que a imprensa seja cada vez mais forte, isenta, plural, responsável e independente”.
Estas referencias vêm completamente ao encontro das atribuições e competências deste conselho que, vezes sem conta, em anteriores deliberações, tem feito a sua apologia no quadro limitado do seu mandato e quais vezes debaixo de um fogo cruzado de incompreensões e hostilidades quer das entidades públicas, como das privadas.
3- O CNCS congratula-se com os avanços registados no texto da nova lei constitucional em matéria dos direitos relacionados com a liberdade de expressão, de informação de imprensa, com destaque para o compromisso assumido pelo Estado de assegurar a existência e o funcionamento independente e qualitativamente competitivo de um serviço público de rádio e televisão.
4- O CNCS reitera a sua disposição e determinação de continuar a desempenhar a sua função de entidade reguladora independente do sector, ao mesmo tempo que chama a atenção, a quem de direito, para a urgente necessidade de se rever o seu estado legal, de forma a adopta-lo aos desafios da nova republica, sem a qual este organismo terá poucas possibilidades de estar a altura das suas responsabilidades.
Esta deliberação foi aprovada em sessão plenária do Conselho Nacional de Comunicação Social
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