quarta-feira, 7 de julho de 2010

O VENENO DAS GERAÇÕES (1942 WASHINGTON) e ninguem fecha a porta

O VENENO DAS GERAÇÕES (1942 WASHINGTON)








Chamam-me drink

Embriago cadeiras e desvirtuo senhoras,

Sou concorrido quando comando os meus adeptos,

Uns me conhecem, outros ignoram-me por nunca

Os ter beijados;



Atrofio corações e estrago os lares prematuros

Brilho em cada esquina, onde faço dupla com a

Vontade da carne!



Sou a máscara dos tribunais, luto contra a

Honestidade dos homens para com deus!

Mostro a continuação do verdadeiro mundo

Activando os pelos que proibiram no jardim



Ofusco a personalidade de ninguém,

Irrito a sua garganta, quando escorrego como

Alcatrão nos seus pulmões, diminuo a sua visão,

A capacidade de pensar e dou-te a tuberculose

Antes da missa!!!



Sou lendário!

Cosmopolita, por isso os títulos vão de maconha

Crack á cocaína; o meu cadastro é original para

Cada povo!



Sou a alegria dos manifestantes, o rosto dos grevistas

Estou no currículo de celebridades,

Sou o tétano do subúrbio, o desespero de uma nação.



Estou onde há mulheres e diabo (…)





















NINGUÉM FECHA A PORTA

(1945 ABRIL)





Na sombra desta estação

Termina a sessão ambígua ,à voz da multidão

Algemada no ritmo da tragédia!!!



Cai a sentença dos mártires, é lido o paragrafo 75 na fé do

Poder, de uma realidade ingénua,

Logo, abrem-se as chamas!!!



Chegou a palavra na terra…

O mel de muitos scapegosts, o doce espanto entrelaçado

A esta praça de terror, desumana, imediata e vergonhosa;

Neste vaivém onde poucos se procuram na dor destas chamas



Ó sombra incandescente, liberta-me desta pestilência

Liberte os diabos da minha libertinagem, e queima a ilusão

da cadeira,

Dos pensamentos estranhos aos sorrisos de cada protocolo



Também sei que é a ponte do meu vazio

Espero não ser o fim deste drama, quero continuar como

Actor nesta perseguição… onde ninguém está condenado a

Sair

Fechem a porta (…) por favor