O ensino daquelas ruas (…)
Estamos na escola do futuro
Onde os quadros e o ensino são puros
Sem regras nem lições quando tudo parece duro
Materiais sem matéria tão pouco artérias vivas
Na força da maquinação, os robots entram em acção
Onde a terra não enferruja o aço…
Na escola do futuro, o chão não tem céu
O céu não possui teto, e o teto é de ferro
Onde castigam os erros e os incorrigíveis
Nestas escolas nasceram leis
Os professores chegam embriagados
E os alunos drogados, não têm pais,
São agressivos, aquecem como condutores
Os professores não chegam como a luz
E quando chegam o salário oscilou-os como a luz
Escolas de mercenários,
Professores lutam para esmagar os alunos,
Abrem sessões para bufar os alunos e os alunos
Para matar os professores
Os professores também são robots
Enferrujam os alunos, e queimam os livros
Para verem as cenas cómicas em canais imundos…
Quadros de parede, escrevem os ossos dos vizinhos
De lá,
Alunos vagabundos de professores imundos,
Escolas de bruxos, disciplinas de belzebu,
Esta é a escola do futuro!
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