quinta-feira, 21 de julho de 2011
Convite A Sepultura (I) (1968 França)
Convite A Sepultura (I) (1968 França)
Desgraçado sentado nestas pedras
Com os pés em leilão, salto como
1 Percevejo gritando como a cigarra,
e já morri varias Vezes (…)
Estou com o esqueleto aguado
Emprestado, para suportar
Os métodos de um consumismo
Flutuante que se esbanja
Como as ondas alienadas da
Película deste império,
Não necessito de beiras nem de feiras
Mantenho-me dos agasalhos da minha
Emanação, na formação utópica desta fraqueza
Não sou e nunca fui o resultado
Das experiências Erróneas, o lucrado
feito em castigo
Já não auguro o vosso calendário
Estou distante da terra e mais próximo
Das estrelas
Na profundeza da escuridão vazia
Na profundeza das areias mais frias
Observação da carne, se tenho bomba
o meu coração
Não é relógio, não fui arquitectado
Para ser pintado,
Já não preciso sermões para ser
Fotografado,
Sou, a solicitação em pessoa,
Assim, excluam-me deste mapa
Volátil
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