sábado, 9 de janeiro de 2010
A epistola arquivada
A epistola arquivada !
(1955 Bandung)
Oh!
Povo pravo… estes corpos são as teses da
Certeza do vosso laboratório probatório em plangente,
Vou falar com a serpente;
Em noites de plenilúnio amargurado…
(…) Ainda que os andaimes beberem deste ensaio
A minha existência nesta graça será a vontade de cuspir
Os pontos e as virgulas da epistola;
A manhã mesmo irei sair e não sei para onde vou,
Fora deste paralelo,
Comentarão os peitos duros que não dançam, os fracos
Atrapalhados, alienados; é apenas uma parte dos lados
No dizer das canecas, que a caneta vai aos lábios!
De olhos avermelhados sentado aqui continuarei,
A espera da madame envernizada pelos escribas,
Em frente não vou! Atrás jamais regressarei,
Aqui rabisco cobrando o passado de farrapos nojentos
Ergo o retrato fiel do meu grito monstruoso
A fome no seu estado militar, escrevendo como
Não podia berrar (…) Na intuição dessa controvérsia
Pedindo uma bala para mastigar,
Para a serpente hoje é tudo,
Nada mais senão o resultado da porfia que não rastejam
Ao meu favor, o segredo da corda nocturna aos sorrisos do
Seu favor, deste modo padecerei…assim estarei!
Convite A Sepultura (I) (1968 França)
Convite A Sepultura (I) (1968 França)
Desgraçado sentado nestas pedras
Com os pés em leilão, salto como
1 Percevejo gritando como a cigarra,
e já morri varias Vezes (…)
Estou com o esqueleto aguado
Emprestado, para suportar
Os métodos de um consumismo
Flutuante que se esbanja
Como as ondas alienadas da
Película deste império,
Não necessito de beiras nem de feiras
Mantenho-me dos agasalhos da minha
Emanação, na formação utópica desta fraqueza
Não sou e nunca fui o resultado
Das experiências Erróneas, o lucrado
feito em castigo
Já não auguro o vosso calendário
Estou distante da terra e mais próximo
Das estrelas
Na profundeza da escuridão vazia
Na profundeza das areias mais frias
Observação da carne, se tenho bomba
o meu coração
Não é relógio, não fui arquitectado
Para ser pintado,
Já não preciso sermões para ser
Fotografado,
Sou, a solicitação em pessoa,
Assim, excluam-me deste mapa
Volátil
Na Penumbra, Dos Sonhos
Na Penumbra, Dos Sonhos
(1984 Sudão)
Retomaram-se os pés perplexos e hirtos, quando
Lançaram as mãos queimadas na oração…
Fugiu a sombra das vidas, fugiram os corpos das almas,
Imóveis degenerados nas coordenadas
Desta penumbra…
Começou assim, o hino num olhar labirinto,
A clareza despida das nuvens, sob a harmonia nos
Catetos dessa imobilidade, agora nas palmas algemadas;
(…) Escrupulosamente uniram-se as mãos em febre,
Tudo porque não havia espaço para enxergar os sonhos (…)
O coro é o mesmo, e…
Foi deixado assim... na dependência dos inocentes e
Independente da sombra perseguida,
Juro aos que verem e ouviram na penumbra dos sonhos!
Aqui, As Minhas Lágrimas Anoitecem
Aqui, As Minhas Lágrimas Anoitecem
(1980 Egipto)
Já não importam as chamas da liberdade
Assim como já não tenho pressa de ser enganado
E viver, porque, todos aplausos no néctar
Da emoção têm sentidos estranhos,
Ainda há água turva nestes cabides?
Os charlatães são lavados, neste jogo, apanhados e
Acorrentados sentados;
Já fui alvo nos debates e, nos aplausos da plateia,
Zungaram venenos para secar os meus lábios
Silenciaram a nudez nas rochas! Onde os passos
Anunciavam as eras, da asneiras da minha geração!
Cuidado com o que me fazeis!!!
Os passos marcados no chão não retrocedem em vão,
Ainda há um cantar no olhar deste soletrar;
Se perdem no tempo e chamuscam dizeres
Afastam-se de mim e abnegam os meus verdadeiros
Retratos, «aqui as minhas lágrimas anoitecem»
(…) Quem descreverá o meu sentido itinerário
A este presente, atrás dos créditos que não chegam?
Deste luto inebriante de promessas a passos divididos?...
Quem?
A Lança Da Sepultura No Épico
A Lança Da Sepultura No Épico
(1073 Vietname)
Foste encontrada minguada nos carris de um
deserto 100 terra, onde rastejaram falsos sentimentos,
quando chegaram os homens que presumiram
envenenar o seu feto de cereais, atrás
Do épico.
Dos encalços que não provocastes e te ris
nos seios prometidos de uma Infância lacónica;
Deste lado,
A mística tem esta nota, sem pausa nem causa
procurando na pista a máscara que não é de casa
senão de vagabundas, prostitutas e
Infecundos retratos!
Do outro lado,
A necessidade em salvar-te deste paralelo corcunda
Onde muitos não encontram a tracção natural das
Coisas,
Assim, não cantarão nem dançarão!
Vivendo pendentes da alma e do espírito nocivo da
Carne,
Eu não quero que renasças para morrer (…)
De saber que amanha vão-me entristecer (…)
E não terei cores nos lábios para te fazer ressuscitar;
A Este Das Mãos Deste Universo
A Este Das Mãos Deste Universo
(1970 Polónia)
Ouvi gritos da razão…na linguagem de guerreiros
Crianças e seios perdidos, velhos famintos e pálidos
de febre, uns falecidos outros traficados e usados nas
pestanas inóspitas, sobre as cavidades discursivas destes e
daqueles desumanos!
Assim, falei do mundo nos lençóis do perdão,
Daquele subúrbio… no terceiro passo do capitalismo,
O ensaio nocivo e imoral das ideias pandemónikas, dos
sistemas selváticos e das desgraças cientificas,
A África na geometria do servilismo, onde ninguém
vê a diplomacia do conformismo e a submissão dos
meus irmãos
Continuando a martelar a essas mentes…
Que ensaiam a única forma de exaltar a grandeza!
Destruindo o sentido no universo, e o universo num sentido
Envergam-te sobre o silêncio de uma revolta ;as razões da
desvalorização humana, reflectindo o caminho da pele
no triangulo
Não será com estas mãos e mentes que se acreditará
No capital, que manuseia e excita os dedos neste hemisfério
Egocêntrico, e a espiritualidade a leste deste
Universo?...
(1970 Polónia)
Ouvi gritos da razão…na linguagem de guerreiros
Crianças e seios perdidos, velhos famintos e pálidos
de febre, uns falecidos outros traficados e usados nas
pestanas inóspitas, sobre as cavidades discursivas destes e
daqueles desumanos!
Assim, falei do mundo nos lençóis do perdão,
Daquele subúrbio… no terceiro passo do capitalismo,
O ensaio nocivo e imoral das ideias pandemónikas, dos
sistemas selváticos e das desgraças cientificas,
A África na geometria do servilismo, onde ninguém
vê a diplomacia do conformismo e a submissão dos
meus irmãos
Continuando a martelar a essas mentes…
Que ensaiam a única forma de exaltar a grandeza!
Destruindo o sentido no universo, e o universo num sentido
Envergam-te sobre o silêncio de uma revolta ;as razões da
desvalorização humana, reflectindo o caminho da pele
no triangulo
Não será com estas mãos e mentes que se acreditará
No capital, que manuseia e excita os dedos neste hemisfério
Egocêntrico, e a espiritualidade a leste deste
Universo?...
Vozes De Uma Era
Vozes De Uma Era
(1989 China)
Sou o bem-estar e a interrogação nas
Barbas da inteligência, Venho das terras longínquas a
Procura do fardo, água para a pele e sentido
para as máscaras, na arena das epidemias programadas;
Basta… apalpar a consciência quadrada de uma era,
Estuprada, para entender o ritmo atropelado pela
Inveja de uma plateia anónima
Nasci neste conceito, semeando a esperança
nos rodapés de cada texto que me deram
para comer;
A gora passo despercebido e lamento a zungueira
lançada pela força dos caninos às mandíbulas da raiva (…)
Aqui a minha voz é fónica na métrica obtusa,
Desajustando as barbas de memórias equivocadas!!!
Dos conceitos apregoados, o meu olhar é rebelde,
Onde me encontro sentado, reflectindo o passado de um futuro
na ausência dos sinais da vida de cada um (…)
Dentre o universo fónico, sou o sujeito nos cabeçalhos
Da gramática anónima (!!!)
A zebra esquecida na composição das cores;
(1989 China)
Sou o bem-estar e a interrogação nas
Barbas da inteligência, Venho das terras longínquas a
Procura do fardo, água para a pele e sentido
para as máscaras, na arena das epidemias programadas;
Basta… apalpar a consciência quadrada de uma era,
Estuprada, para entender o ritmo atropelado pela
Inveja de uma plateia anónima
Nasci neste conceito, semeando a esperança
nos rodapés de cada texto que me deram
para comer;
A gora passo despercebido e lamento a zungueira
lançada pela força dos caninos às mandíbulas da raiva (…)
Aqui a minha voz é fónica na métrica obtusa,
Desajustando as barbas de memórias equivocadas!!!
Dos conceitos apregoados, o meu olhar é rebelde,
Onde me encontro sentado, reflectindo o passado de um futuro
na ausência dos sinais da vida de cada um (…)
Dentre o universo fónico, sou o sujeito nos cabeçalhos
Da gramática anónima (!!!)
A zebra esquecida na composição das cores;
Os Mesmos Passos na geometria do silencio
Os Mesmos Passos na geometria do silencio
Os mesmos olhares e julgar na teoria evolutiva da cadeira,
Com os mesmos da derrota que latiram o hino desafinado
No compasso de cada olhar tenebroso,
As mesmas cartas do mundo
O contratempo da memória, a farsa das peças negras
Os mesmos planos na geometria do servilismo que
Esquadrinha o pensamento dos meus irmãos!!!
Cansei de taxar os dentes aos ombros
Cansei da hipocrisia imposta, e desta luz amarelada
Cansei dos passos que não apressam-me a olhar
Ás séries cómicas de actrizes imundas, e estórias
Da brasa, sinopses coloridas da renúncia!
Línguas avermelhadas e comentários que adormece
A rotação do baralho
Oh… passos gangrenais, alvejados pelos buracos
da irreversibilidade,
E retalhados pelo público que cantam cegos a opera
No guarda-fato do verso atrasado!
Os mesmos olhares e julgar
na teoria evolutiva das massas
A Sepultura Da Consciência
A Sepultura Da Consciência
O passado e o presente cruzaram-se, e confesso de
Boca vazia que não sou amigo daqueles carnívoros,
Sou… um dito por aí espoliado dentre os processos
Mais estranhos da caverna;
Padeço de cevadas e diabolismo por ter
Fumado os filhos da historia, que enfermaram a minha
Rotina sensível, sem diferença com a sepultura…
Uns falam outros criticam,
esses não dizem nem zumbem!
Grito, rasgando o silêncio mais frio desta cerimónia!!!
Assim, não posso odiar-me, nem enforcar o caminho;
A rocha é ambígua e traz o juízo nas curvas do tédio!
É… o fim dos olhos nas noites vagas, quando a cama
Seduz o tronco e convida os imprevistos
Para uma viagem ao subconsciente!
O passado e o presente cruzaram-se, e confesso de
Boca vazia que não sou amigo daqueles carnívoros,
Sou… um dito por aí espoliado dentre os processos
Mais estranhos da caverna;
Padeço de cevadas e diabolismo por ter
Fumado os filhos da historia, que enfermaram a minha
Rotina sensível, sem diferença com a sepultura…
Uns falam outros criticam,
esses não dizem nem zumbem!
Grito, rasgando o silêncio mais frio desta cerimónia!!!
Assim, não posso odiar-me, nem enforcar o caminho;
A rocha é ambígua e traz o juízo nas curvas do tédio!
É… o fim dos olhos nas noites vagas, quando a cama
Seduz o tronco e convida os imprevistos
Para uma viagem ao subconsciente!
Mau exemplo na TV
O homem estava assistindo ao jornal
nacional quando, de repente,
uma notícia o interessou. Falava de um homem
que matou a sogra e a enterrou no chão da sala e
só agora, 25 anos depois, é que descobriram.
O tipo ficou a pensar muito naquilo:
"Eu também poderia matar a megera da
minha sogra e enterrá-la na sala.
Até descobrirem, já estarei morto,
pois tenho 50 anos...
E, acho que vou fazer isso sim, raios!"
E armou a armadilha. Chamou a sogra para um jantar.
Na primeira oportunidade, BAM! Lenhada
na cabeça da velha, que logo foi enterrada na sala.
Meia hora depois, toca a campainha do homem.
Era a polícia, que avisou:
- O Sr está preso por assassinar a sua sogra!
- Mas, mas, mas...
- Nada de mas, já para o carro!
- Na esquadra, o gajo, desconsolado, esbracejava:
- Eu vi na TV, um homem fez a mesma coisa
e demorou 25 anos a ser descoberto! Como é
que vocês me descobriram tão rapidamente???
- Pois, mas esse homem não morava no segundo andar...
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