sexta-feira, 30 de junho de 2017

Aos meus leitores

Estou a escrever, continuo a escrever! poesia, crônica, contos, temáticas para jardins de infância. espero sinceramente que você esteja do outro lado da biblioteca para visitar as estantes dos meus livros, que em breve lá estarão. Estou a escrever, continuo a escrever!
Escritor angolano
Estou a escrever, continuo a escrever!

dois parágrafos do meu romance - 3 capítulo (não corrigido)

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CAPÍTULO 3
                No restaurante, Praia do Chocolate foi o local escolhido para Júlia, malone e BDwarth matarem as aspirações do fracasso. Educadamente o Garson jogou o Menu á mesa, Júlia pediu sem pestanejar um mufete, BDwarth uma feijoada e a bifana serviu para o estômago de Malone.
                Depois da refeição Júlia pagou a conta da casa, mas no meio do almoço ela mostrou-se desanimada, esmorecida, por não conseguir ajudar a tempo na detenção dos prevaricadores.

                – Um grupo de raparigas estão como alvo de um assassinado, de um suposto traficante, e a polícia atrasa nas investigações. Uma criança morre a meio do caminho do controlo policial, e nenhum popular da Vila de onde era residente se indigna com o sucedido, e a polícia manteve-se incubada aos fardamentos e despachos, rematou Júlia, cabisbaixa, num gesto filosófico de quem espera uma resposta imediata a sua volta. 

dois parágrafos do meu romance em edição cap-2 (não corrigido)

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CAPÍTULO 2

               Sentada sobre o passeio do edifício da Morgue Maria Pia, estavam Mariana de 12 anos, Panxa de 14, Luzia de 13 e Ana de 12. Um funcionário da Morgue olhou com desdém ao grupo de raparigas como se as mesmas fossem as causadoras de seu mal-estar da noite passada, quando as luzes se apagaram no corredor da Morgue. Era tarde, 18h30, quando o celular do detetive Malone tocara.
– O corpo já está na Morgue, sala 5, corredor X, camara 70.

– Que coincidência (...) frangiu a testa Malone, reagindo a sms no display do celular. – Esta é a minha data de nascimento, retrucou ele, que nasceu a 10 de Otubro de 1970, e no dia seguinte o calendário marcava 44 anos. Malone olhou-se ao espalho, acariciou lentamente o rosto, como se sentisse a nostalgia dos primeiros anos da frequência universitária. Tirou a roupa, e jogou-se ao velho banheiro de sua casa, que ganhara como símbolo de sua promoção na corporação. Como sua esposa não estava decidiu fazer um Chocapique e a seguir descansar para recuperar as energias.   

dois parágrafos do meu romance em edição (não corrigido) - 1

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CAPÍTULO 1

                A chuva caia sem cesar na cidade e arredores, na periferia alagavam os becos, e os casebres de pobres, que do sul de Angola não paravam de emigrar à capital, enquanto, que no centro da cidade, os esgotos arrebentavam em cada trovoada, que se fazia entre os céus negros. No mesmo instante um grupo de crianças esbarravam-se num bate-chapa como se de uma cobra venenosa fugissem, a respiração já asmática do grupo de raparigas inspirava um silêncio para quem próximo passasse.

                – Psiuuu, não falem, calem a boca! – Disse uma delas, que separecia ser a mais velhas do grupo, quando ouviu passos controlados de alguém lá fora. Com o olhar tenebroso sobre o teto improvisado, as meninas mantiveram-se quietas, mas as trovoadas e a impertinencia da chuva deixava-as mais preocupadas.

quarta-feira, 7 de junho de 2017

A Queda do Império (I)









Sinto cheiro de morte, 
de uma nação envenenada, antes 
desmaiada pela ansiedade, que 
enfartou a miséria!

Sinto cheiro de melodias lúgrubes
arrastadas pela vingança do 
nepotismo; 
cagada pelo ódio da vossa malversencia!
de promessas farruscas, 
de emponderar os podres aos pobres, 
de melhorar a dor 
e piorar a sorte!
de servir amuletos na ceia 
de ossos ocos!
de criar pirilampos em noites de 
chuvas e demolições!

Sinto cheiro de morte
da origem dessa utopia, 
da caverna dessa agonia!