segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Aqui, Sentam Os Perdidos, E Os Vencidos

Aqui, Sentam Os Perdidos, E Os Vencidos

(Dezembro 22horas)



Foram passos ultrapassados e negados,

Mas, a indiferença e o preconceito continuou,

A descrever crânios dos olhares na multidão

Dos contos, e nos ritos letárgicas!



Humilharam-se os irmãos formigas nas bancadas

Lançando as cartas… onde os Magos e os AS não são

Prioritários… na biografia das mãos lavadas (…)

Onde o inferno é o xadrez



A felicidade é para as capicuas; que batem palmas de

Pino ganancioso, que pensam morrer longe do contexto



Não soletro, senhor Doutor não te peço!

Tudo porque sou o auge nas campanhas e o resto

Em taças esbranquiçadas,

Na curva do dia, começará a jornada e

Não sabes quem irá ao céu e multiplicado!



Os seguidores serão chamados de velhos amigos,

E os amigos de inimigos… o domingo o sábado



Poupem as barbas para salivar a derrota

Comecem a escrever a verdadeira memória

Chamem os rivais… esquecem a competição

Unem a selva e nos tornem lendários



Chamem os perdidos… e digam que foi um jogo

Unem a memória e falem de nós!

(…)

Aqui sentam os perdidos e os vencidos

Não Quero Iludir Ninguém…

Não Quero Iludir Ninguém…

(C.D 1519)

Não quero iludir ninguém

Simplesmente dizer o que vi e ouvi,

Não quero ser testemunha em chafurdas dos

Denegridos nem tão-pouco dos desaparecidos

Quero continuar no rodapé desta lenda

Na sineta indolente do suor, e no meio desta corda



Muitos buscam os ícones da rebeldia

Eu me envergonho com os mesmos dizeres que atraem

Cabeludos a peregrinarem nestas ruas…



Para mim ainda que me queixe de fome,

Não tenho razões para mastigar a borracha colorida

De um P, perdi os órgãos sensoriais e o sentido H,



Ainda que me queixe de escola… não vejo o quadro

Nem conheço a textura facial da minha última filha!

E não sei se é minha ou é sua!



Nesta sala falam para mi ou comigo?

Cortam-me os braços… já não quero pintar!

Deixem-me em paz… esqueçam-me por que sei que

Vós se envergonhais de mim!



A terra é vossa, ó deuses do meu aqui!

Seres de corações acrobáticos/vendedores de noites,

Estou desarticulado… até já ando lado a lado,



Não quero iludir ninguém… quero ressuscitar

Não quero iludir ninguém… enterrem o regime

Do meu código angustiado

Não Quero Iludir Ninguém…

Não Quero Iludir Ninguém…

(C.D 1519)

Não quero iludir ninguém

Simplesmente dizer o que vi e ouvi,

Não quero ser testemunha em chafurdas dos

Denegridos nem tão-pouco dos desaparecidos

Quero continuar no rodapé desta lenda

Na sineta indolente do suor, e no meio desta corda



Muitos buscam os ícones da rebeldia

Eu me envergonho com os mesmos dizeres que atraem

Cabeludos a peregrinarem nestas ruas…



Para mim ainda que me queixe de fome,

Não tenho razões para mastigar a borracha colorida

De um P, perdi os órgãos sensoriais e o sentido H,



Ainda que me queixe de escola… não vejo o quadro

Nem conheço a textura facial da minha última filha!

E não sei se é minha ou é sua!



Nesta sala falam para mi ou comigo?

Cortam-me os braços… já não quero pintar!

Deixem-me em paz… esqueçam-me por que sei que

Vós se envergonhais de mim!



A terra é vossa, ó deuses do meu aqui!

Seres de corações acrobáticos/vendedores de noites,

Estou desarticulado… até já ando lado a lado,



Não quero iludir ninguém… quero ressuscitar

Não quero iludir ninguém… enterrem o regime

Do meu código angustiado

Milagres Que Atormentam a Esperança (Fevereiro 2009)

Milagres Que Atormentam a Esperança (Fevereiro 2009)


Se foi a esperança do vinho tão esperado!

Calou-se a voz inquieta da lucidez e,

Esvaziou-se o retrato de uma novela;

A amizade que arrancou milagres e que alargou os

Passos da vingança!



Assim como era no princípio a luta

Entre o diabo e os anjos anunciam a dor!!!



Os ombros firmados sem escopo;

Escolhem caçadores para o mar e pescadores para

As escolas… todos envenenados pelo azar das nações,

Murcham na heurística cuspindo artigos venenosos

Para os vulneráveis



Assim como era no passado a paz

Entre Cegos e mudos continua!!!



Olharam-na com a barriga… comprou-se a míseros

Voador de Gomorra… letárgicos da nova era

Miram às estrelas… zumbem as noites

Tolerantes emocionais… que morrem nos contos do

Ocidente (...)



Se foi a esperança do vinho tão esperado!

Calou-se a voz inquieta da lucidez,

Os momentos desconhecidos e tão desconfiados

Que abraçaram a cegueira do teu futuro defunto



Foi-se a acrópole (…)

Drogba sobre o atentado à seleção de Togo: 'Estamos acabados'

O atentado à delegação da seleção de Togo continua assombrando as mentes dos envolvidos na Copa Africana de Nações. O atacante Didier Drogba, de Costa do Marfim, afirmou nesta segunda-feira, antes do jogo contra Burkina Faso, que o episódio o destruiu emocionalmente.




Ele teve uma rápida conversa com o amigo Emmanuel Adebayor, uma das vítimas do atentado, que é jogador do Manchester City. Drogba conhece bem o companheiro de Premier League, pois é jogador do Chelsea.



- Os acontecimentos acabaram conosco. Estamos acabados. Conversei com Emmanuel Adebayor e notei como foi difícil a situação para eles. Devemos mostrar nossa solidariedade e apoio a sua decisão de abandonar o torneio. Estamos todos tristes por vê-los sair da competição mais importante para os jogadores africanos, mas a vida é assim - disse Drogba.



O ônibus da delegação togolesa foi atacado sexta-feira por rebeldes das Forças de Libertação do Estado de Cabinda-Posição Militar (Flec-PM) logo depois de entrar no enclave de Cabinda, local escolhido para sediar os jogos do Grupo B. Duas pessoas da delegação morreram no tiroteio e, segundo os togoleses, também o motorista. O governo togolês decidiu retirar a seleção do torneio, e os jogadores já voltaram ao país.

Na voz de um mendigo!

Na voz de um mendigo!

(2600 a.C.)


Não escolho nem escondo as rajadas duma

Alavanca velha que cai nos diafragmas da

Idolatria, e ressoa vozes díspares venerando os mendigos



Esse tagarelar humilde na obliteração das massas,

Preenche o vazio de uma raiva adormecida,



Quando despertam, morrem como escrevem e

Como se não bastasse não fazem como devem!

Ladram as noites e atormentam-nos à volta dos bancos



Eu sou politicamente domesticado,

Tu és economicamente colonizado;

Ele é culturalmente escravizado!

Nós…

Eles são socialmente atrasados!!!

Quem? – As sentinelas da vergonha!



Tenhamos esperanças irmãos em acreditar

Na certeza de que as lendas fazem parte da vida,

Que os právidos, também fazem parte dos diafragmas

Da harmonia (…)