O sono, o paraíso e a sanzala
I
O sono que ameaça a minha visão!
Luzes que ofuscam as palavras dos meus passos,
Caminhando em direcção de ninguém;
Não buscamos o nó da felicidade senão a incerteza
Na geometria da cama,
Na origem da inclinação a negação dos pântanos
No Inverno, não molho; seco as barbas de Fevereiro
Traçando o mapa deste espírito legal que emigram
Os pensamentos dos meus irmãos!!!
Sono nas ruas de cães sonâmbulos,
Sono na esperança do contra tétano
Sono na esperança de não mais voltar a ouvir o latir
De moribundos…
II
As forças que confiamos apodreceram
O nosso rosto entre as águas já não é o mesmo,
Usemos a força para içar a bandeira
Lutemos com novos instrumentos morais, não matemos!
Ferimos resgatando a nossa honra (?)
Ninguém deve se calar ?
Enquanto o sangue estiver a escorrer!
Ninguém deve parar, enquanto tivermos sangue para dar...
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixe o seu comentário ele é muito importante!