sábado, 16 de janeiro de 2010

O sono, o paraíso e a sanzala

O sono, o paraíso e a sanzala



I

O sono que ameaça a minha visão!

Luzes que ofuscam as palavras dos meus passos,

Caminhando em direcção de ninguém;



Não buscamos o nó da felicidade senão a incerteza

Na geometria da cama,



Na origem da inclinação a negação dos pântanos

No Inverno, não molho; seco as barbas de Fevereiro

Traçando o mapa deste espírito legal que emigram

Os pensamentos dos meus irmãos!!!



Sono nas ruas de cães sonâmbulos,

Sono na esperança do contra tétano

Sono na esperança de não mais voltar a ouvir o latir

De moribundos…



II



As forças que confiamos apodreceram

O nosso rosto entre as águas já não é o mesmo,



Usemos a força para içar a bandeira

Lutemos com novos instrumentos morais, não matemos!

Ferimos resgatando a nossa honra (?)



Ninguém deve se calar ?

Enquanto o sangue estiver a escorrer!

Ninguém deve parar, enquanto tivermos sangue para dar...

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