sábado, 16 de janeiro de 2010

A Longa-Metragem

A Longa-Metragem





Deixai-me em paz enquanto posso andar

Se não roubei por que me chamam abrindo

Processos estranhos contra mim, e para o meu carácter

Absurdo, fruto do desespero e do fanatismo;



Não me olhem passem e não comentem,

Sou o adjectivo para as gramáticas do conformismo, e

Desse imediatismo uniforme que ultrapassa a memória

E as impressões do quotidiano!

Sou a fronteira para quem quer emigrar

O caminho para quem pretende chegar

Eu aqui não chego nem espero, atormentado pela

Malária do copo e outros deuses…



Deixai-me em paz enquanto posso andar,

Senão conheces o meu estômago para que as promessas?

Nasci em Catemo, cresci em Lândana passei no sul,

A oeste deste refúgio encontrei os meus restos Mortais

Submissos á esta métrica híbrida…

Socorro… Sou a fronteira para quem quer chegar;

O caminho para quem pretende partir,

Eu aqui não chego nem espero, então deixem em paz

Enquanto posso voar!



Já consigo encarnar-me em rico

Em qualquer lado onde farejo, só as moscas me

Convidam a Reunir -quem sou? Sou, o

Réu ávido advogando os diabos

Nessa ansiedades!



Sou santos, ao mesmo tempo profano,

Henoteista de coração e estúpido na fé …

Canto o Semba e danço o Kuduro,

Conheço o Carnaval e não aceito a fantasia

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