A Longa-Metragem
Deixai-me em paz enquanto posso andar
Se não roubei por que me chamam abrindo
Processos estranhos contra mim, e para o meu carácter
Absurdo, fruto do desespero e do fanatismo;
Não me olhem passem e não comentem,
Sou o adjectivo para as gramáticas do conformismo, e
Desse imediatismo uniforme que ultrapassa a memória
E as impressões do quotidiano!
Sou a fronteira para quem quer emigrar
O caminho para quem pretende chegar
Eu aqui não chego nem espero, atormentado pela
Malária do copo e outros deuses…
Deixai-me em paz enquanto posso andar,
Senão conheces o meu estômago para que as promessas?
Nasci em Catemo, cresci em Lândana passei no sul,
A oeste deste refúgio encontrei os meus restos Mortais
Submissos á esta métrica híbrida…
Socorro… Sou a fronteira para quem quer chegar;
O caminho para quem pretende partir,
Eu aqui não chego nem espero, então deixem em paz
Enquanto posso voar!
Já consigo encarnar-me em rico
Em qualquer lado onde farejo, só as moscas me
Convidam a Reunir -quem sou? Sou, o
Réu ávido advogando os diabos
Nessa ansiedades!
Sou santos, ao mesmo tempo profano,
Henoteista de coração e estúpido na fé …
Canto o Semba e danço o Kuduro,
Conheço o Carnaval e não aceito a fantasia
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