sábado, 16 de janeiro de 2010

O Círculo Da Elegia

O Círculo Da Elegia


De longe

Tão perto e distante,

Miro os meus olhos fundidos em busca da minha

Natureza perpétua;

Nos anseios de um ego desterrado, sobre a exclusão nesta

Roda faminta das atrocidades… Fui o ventre do caos,

Hoje sou o apanágio no refrão, a rima desajustada dos

pecadores

O guião rasgado em cada soletrar,

O parágrafo hiperbolizado no circulo da elegia…



Não me olhem, passem e salivem o meu discurso,

Não tenho escolha, porque sou a oferta nas

óperas dos mendigos,

Em cada madrugada, sou o letreiro das lágrimas que não finjo,

Dividido entre o norte e o sul, Onde a Cirene

soa-me distante e os Raios do sol

não aquecem-me o estômago,



Oh! Vermes reunidos

Sou semelhante aquele que negou e não renunciou,

Diferente daquele que foi sem saber para onde,

Nos seios prometidos do refugio; e na

Geometria-Da-situaçao!



De longe só o cacimbo e o fumo me alertam…

Enxergo o nocivo lúpulo na insipidez desta corda de pontos

Anacrónico; A sentinela robusta, que alerta-me ao pó…

Quando os hipócritas aplaudem porque vou-me ausentar,

E os cabeludos beijam-se por que a sombra vai esquentar,

Na devassidão das sombras!!!



Oh… farricocos observantes

Contistas do futuro e guitarristas do lazer

(…) Deixem-me em paz, enquanto posso aceitar e não concordar (!!!)

Nos gritos da penumbra de outros DEUSES
A poesia é a minha película, na força imaginativa

De uma lenda! (…) Deixai-me em paz

Sou testemunha das ideologias e do e do império, onde

A juventude era o eco do absurdo, a transição

De uma história obliqua, o livro queimado nos pólos

Da ignorância, a voz arrastada na ingenuidade…



A gora quero ouvir quem vai falar,

A gora, quero ouvir que vai falar quando eu calar!!!



Já salivam o refrão, os rostos Renascidos-Mortos em memórias

Desarticuladas do cá, onde o sol não penetra (!!!) e os filhos

Do outro mar, já não pertencem a esta aurora,

Submissos á métrica e ao fanatismo imundo!

De acreditar na invenção dos deuses;



Com as mãos húmidas e cérebros leprosos,

Esfolhando as sombras na monotonia do desespero,

Nascidas na insolência desta distancia arrogante e idosa,

Com mãos abertas, dedos húmidos, e um espiritismos

De Submissos e submissão



Sonos cansados de mentes furadas!

Passos tímidos como as notas desafinadas de cada olhar, que

Arrastam os meus ancestrais no circulo vicioso do milénio;

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