O atentado à delegação da seleção de Togo continua assombrando as mentes dos envolvidos na Copa Africana de Nações. O atacante Didier Drogba, de Costa do Marfim, afirmou nesta segunda-feira, antes do jogo contra Burkina Faso, que o episódio o destruiu emocionalmente.
Ele teve uma rápida conversa com o amigo Emmanuel Adebayor, uma das vítimas do atentado, que é jogador do Manchester City. Drogba conhece bem o companheiro de Premier League, pois é jogador do Chelsea.
- Os acontecimentos acabaram conosco. Estamos acabados. Conversei com Emmanuel Adebayor e notei como foi difícil a situação para eles. Devemos mostrar nossa solidariedade e apoio a sua decisão de abandonar o torneio. Estamos todos tristes por vê-los sair da competição mais importante para os jogadores africanos, mas a vida é assim - disse Drogba.
O ônibus da delegação togolesa foi atacado sexta-feira por rebeldes das Forças de Libertação do Estado de Cabinda-Posição Militar (Flec-PM) logo depois de entrar no enclave de Cabinda, local escolhido para sediar os jogos do Grupo B. Duas pessoas da delegação morreram no tiroteio e, segundo os togoleses, também o motorista. O governo togolês decidiu retirar a seleção do torneio, e os jogadores já voltaram ao país.
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