segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Na voz de um mendigo!

Na voz de um mendigo!

(2600 a.C.)


Não escolho nem escondo as rajadas duma

Alavanca velha que cai nos diafragmas da

Idolatria, e ressoa vozes díspares venerando os mendigos



Esse tagarelar humilde na obliteração das massas,

Preenche o vazio de uma raiva adormecida,



Quando despertam, morrem como escrevem e

Como se não bastasse não fazem como devem!

Ladram as noites e atormentam-nos à volta dos bancos



Eu sou politicamente domesticado,

Tu és economicamente colonizado;

Ele é culturalmente escravizado!

Nós…

Eles são socialmente atrasados!!!

Quem? – As sentinelas da vergonha!



Tenhamos esperanças irmãos em acreditar

Na certeza de que as lendas fazem parte da vida,

Que os právidos, também fazem parte dos diafragmas

Da harmonia (…)

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