sábado, 9 de janeiro de 2010

Convite A Sepultura (I) (1968 França)



Convite A Sepultura (I) (1968 França)





Desgraçado sentado nestas pedras

Com os pés em leilão, salto como

1 Percevejo gritando como a cigarra,

e já morri varias Vezes (…)

Estou com o esqueleto aguado

Emprestado, para suportar

Os métodos de um consumismo

Flutuante que se esbanja

Como as ondas alienadas da

Película deste império,



Não necessito de beiras nem de feiras

Mantenho-me dos agasalhos da minha

Emanação, na formação utópica desta fraqueza



Não sou e nunca fui o resultado

Das experiências Erróneas, o lucrado

feito em castigo



Já não auguro o vosso calendário

Estou distante da terra e mais próximo

Das estrelas

Na profundeza da escuridão vazia

Na profundeza das areias mais frias



Observação da carne, se tenho bomba

o meu coração

Não é relógio, não fui arquitectado

Para ser pintado,



Já não preciso sermões para ser

Fotografado,

Sou, a solicitação em pessoa,

Assim, excluam-me deste mapa

Volátil

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