A Este Das Mãos Deste Universo
(1970 Polónia)
Ouvi gritos da razão…na linguagem de guerreiros
Crianças e seios perdidos, velhos famintos e pálidos
de febre, uns falecidos outros traficados e usados nas
pestanas inóspitas, sobre as cavidades discursivas destes e
daqueles desumanos!
Assim, falei do mundo nos lençóis do perdão,
Daquele subúrbio… no terceiro passo do capitalismo,
O ensaio nocivo e imoral das ideias pandemónikas, dos
sistemas selváticos e das desgraças cientificas,
A África na geometria do servilismo, onde ninguém
vê a diplomacia do conformismo e a submissão dos
meus irmãos
Continuando a martelar a essas mentes…
Que ensaiam a única forma de exaltar a grandeza!
Destruindo o sentido no universo, e o universo num sentido
Envergam-te sobre o silêncio de uma revolta ;as razões da
desvalorização humana, reflectindo o caminho da pele
no triangulo
Não será com estas mãos e mentes que se acreditará
No capital, que manuseia e excita os dedos neste hemisfério
Egocêntrico, e a espiritualidade a leste deste
Universo?...
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