sábado, 9 de janeiro de 2010

A epistola arquivada



A epistola arquivada !

(1955 Bandung)





Oh!

Povo pravo… estes corpos são as teses da

Certeza do vosso laboratório probatório em plangente,



Vou falar com a serpente;



Em noites de plenilúnio amargurado…

(…) Ainda que os andaimes beberem deste ensaio

A minha existência nesta graça será a vontade de cuspir

Os pontos e as virgulas da epistola;



A manhã mesmo irei sair e não sei para onde vou,

Fora deste paralelo,

Comentarão os peitos duros que não dançam, os fracos

Atrapalhados, alienados; é apenas uma parte dos lados

No dizer das canecas, que a caneta vai aos lábios!



De olhos avermelhados sentado aqui continuarei,

A espera da madame envernizada pelos escribas,

Em frente não vou! Atrás jamais regressarei,

Aqui rabisco cobrando o passado de farrapos nojentos



Ergo o retrato fiel do meu grito monstruoso

A fome no seu estado militar, escrevendo como

Não podia berrar (…) Na intuição dessa controvérsia

Pedindo uma bala para mastigar,



Para a serpente hoje é tudo,

Nada mais senão o resultado da porfia que não rastejam

Ao meu favor, o segredo da corda nocturna aos sorrisos do

Seu favor, deste modo padecerei…assim estarei!

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