sábado, 9 de janeiro de 2010

Vozes De Uma Era

Vozes De Uma Era

(1989 China)





Sou o bem-estar e a interrogação nas

Barbas da inteligência, Venho das terras longínquas a

Procura do fardo, água para a pele e sentido

para as máscaras, na arena das epidemias programadas;



Basta… apalpar a consciência quadrada de uma era,

Estuprada, para entender o ritmo atropelado pela

Inveja de uma plateia anónima



Nasci neste conceito, semeando a esperança

nos rodapés de cada texto que me deram

para comer;

A gora passo despercebido e lamento a zungueira

lançada pela força dos caninos às mandíbulas da raiva (…)

Aqui a minha voz é fónica na métrica obtusa,

Desajustando as barbas de memórias equivocadas!!!



Dos conceitos apregoados, o meu olhar é rebelde,

Onde me encontro sentado, reflectindo o passado de um futuro

na ausência dos sinais da vida de cada um (…)



Dentre o universo fónico, sou o sujeito nos cabeçalhos

Da gramática anónima (!!!)

A zebra esquecida na composição das cores;

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