Cresce o número
de abortos por média diária na cidade do Huambo cometido por jovens com idade
entre os 15 aos 20 anos de idade por falta de aconselhamento médico, fuga a paternidade
e promiscuidade.
Segundo o corpo
médico dos centros hospitalares de Caala e Benfica no Huambo ouvido pelo
Factual sobre o fenómeno a realidade sexual entre jovens é preocupante por
falta de assimilação das orientações médicas feitas nas aldeias, vilas,
bairros, igrejas, centros hospitalares e nas igrejas existentes no Huambo.
As unidades
hospitalares possuem planos de orientações para a prevenção de doenças, como o
cancro da mamã, as transmissíveis sexualmente, gravidez indesejadas, e outros
cuidados necessários para a população, mas muitos jovens na cidade do Huambo e
municípios com desenvolvimento social em curso é acabam por negligenciar as
orientações.
“Muitas destas
raparigas, que abortam sem cuidados médicos não possuem uma família
estruturada, são órfãs de pais, estão abaixo do nível escolar elementar, vivem
no seio de uma família desfavorecida e são influenciadas pela modernidade
partilhada pelos jovens de Luanda e Benguela, sempre que chegam nesta cidade”.
A estudante de
enfermagem Jovita Pinto considera a situação a normal e que podem influenciar negativamente
no crescimento rentável da produção industrial da província, onde a juventude é
chamada a colaborar, pois muitos são os que perderam seus pais durante a guerra
fratricida, mas mantém-se firmes e próspero para uma vida saudável e não se
prostituem até abortarem outros seres.
Jovita Pinto
disse que esta realidade tende a aumentar a cada ano que passa, pois é na
periferia onde os casos mais complexos acontecem, fora do conhecimento das autoridades
sanitárias e dos encarregados de educação. “Seria utilitária se a igreja
abrisse verdadeiramente a sua função social de ajudar na sensibilização das
doenças e males que enfermam a juventude”.
Emiliana Simão de
19 anos de idade é órfã de pais e confessa ter abortado três vezes durante o
ano de 2012, alegando falta de condições financeira para assumir o bebé, que a
mesma desconhecia o pai dada a promiscuidade, que levou durante a fase do seu
relacionamento.
“Não estudo por
falta de documentos pessoais, cheguei de Luanda para este fim, mas os meus tios
de nada fazem para enquadrar-me no ensino”.
Segundo o
psicólogo Damião Felisberto as razões que levam jovens a procederem-se por
meios destas práticas não são impossíveis de contorno, urge as instituições sociais,
a escola e a igreja incluindo os hospitais saírem de suas unidades de atendimento
e estarem mais próxima das pessoas, que por falta de recursos financeiros e possibilidades
de transporte não chegam ao socorro destas.
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