quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Universidade Agostinho Neto está paralisada




 
Universidade Agostinho Neto
As causas devem-se a falta de

secretário-geral do Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior (SINPES), Carlinhos Zassala membro do sindicato dos professores do ensino superior à margem da primeira reunião sindical.
Outras razões exigidas pelo Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior (SINPES), através de um caderno reivindicativo apresentado a mais de sete meses ao governo, exige ainda a adesão de Angola à Convenção de Arusha, facto que permitiria o reconhecimento pela UNESCO dos diplomas das universidades angolanas.
Faculdade de Direito em Angola
Grevistas querem o reconhecimento do ensino superior em Angola
A Convenção de Arusha estipula que apenas os diplomas de universidades de países que aderiram à ela deverão ser reconhecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
Aquele docente que falou em nome do sindicato de professores, pensa também exigir
A greve, que abrange também os trabalhadores não docente da universidade, surge também na sequência do impasse verificado nas negociações entre o SINPES (Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior), e o governo devido ao facto de ter sido indicada para a reunião uma delegação considerada de nível inferior pelos grevistas.
Apesar disso, o secretário-geral dos SINPES, Carlinhos Zassala, disse que greve não será levantada até que as outras exigências constantes do caderno reivindicativo tenham também um respaldo positivo do patronato.  
secretário-geral do Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior (SINPES), Carlinhos Zassala
Estudantes finalistas com monografias pendentes
Estudantes do Instituto Superior de Ciências de Educação de Luanda, ouvidos pelo Factual disseram não haver razões para a existência desta grave, uma vez ser motivada por razões que os sindicalistas consideram prioritários para a qualidade do ensino superior em Angola, como a adesão à convenção de Arusha e a requalificação da carreira docente.
Manuel Augusto disse não se tratar simplesmente de questões remuneratório, mas de bem-estar social, porque quando o nosso ensino for reconhecido pela UNESCO estaremos a trocar experiências sem limitações com outras universidades, e uma academia científica pode ser criada com os mesmos docentes que possuímos e estamos a formar, sem recorrermos a empréstimos de saberes.
Marlene da Costa estudante da Faculdade de Direito considera falta de vontade política a não resolução das exigências anotadas no caderno reivindicativo apresentados pelos professores, e avança que tal situação poderá atrasar a defesa de teses para as faculdades, que elaboraram trabalhos de género sem contar com as consequências que se arrastará às outras instituições sociais, caso não for resolvida urgentemente.    
Recordemos-lhes que a Universidade Agostinho Neto (UAN) engloba as Faculdades de Ciências, Direito, Economia, Engenharia, Letras e Ciências Sociais, Agronomia e o Instituto Superior de Ciências de Educação (ISCED).




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