Redes sociais desestabilizam famílias |
Afirma o Sociólogo Sebastião Merlen, que aponta a
insegurança exposta por estas redes virtuais, o tempo dedicado pelos utentes, a
exposição de informações familiares assim como a partilha de outros elementos
de identificação, facto que expõe vulnerável a família ao ponto de
desestabilizá-lo.
O académico garantiu que a insegurança pela qual os
jovens estão mergulhados, sempre que estes partilham informações com pessoas
supostamente conhecidas, atrai como consequências ao mundo real o roubo, o sequestro,
o assalto, a invasão às contas de correio electrónico, Myspace, Twitter, Facebook
e outras redes virtuais através dos hackeres.
Sebastião Merlen disse que embora a sociedade
angolana não tenha um historial hodierno sobre casos de predadores sexuais, que
tenham origens nas redes sociais, urge a necessidade dos jovens e adolescentes
que sem critérios de segurança expõe a vida pessoal e o da sua familiar deliberadamente
se acautelarem do assédio que estas redes oferecem.
De acordo com o Sociólogo actualmente a apropriação
das redes sociais pela juventude angolana, está a restringir-se no
entretenimento, através da partilha de fotografias e de crianças expostas pelos
irmãos sem autorização dos pais, a identificação do local de trabalho e da nova
residência às pessoas desconhecidas, supostos amigos.
Para o académico esta atitude tomada em grande
proporção pelos jovens está a colocar a integridade familiar particularmente a
de Luanda numa condição vulnerável, pois tem sido com facilidade a aquisição
dos dados familiares como fotografias dos filhos, pais e parentes próximos expostos
por estes jovens às redes virtuais, por simples assédio da moda tecnológica.
Perfis
falsos estão por detrás dos crimes
Sebastião Merlen exemplifica, que quando uma
fotografia é roubada ou copiada da página do seu proprietário, pode ser
alterada e resultar na criação de um novo perfil para se fazer passar pela
pessoa real, e esta pessoa, agora com o perfil falso pode criar chantagens ao
ponto de extorquir familiares e parentes próximos.
O Sociólogo
adverte às famílias a pautarem por um cuidado máximo sempre que seus filhos menores
de idade, estejam a interagir em redes sociais, por intermédio de um controlo de
suas contas, e as actividades que estes desenvolvem nas redes sociais. Mudar a
passaword e procurar saber os nomes verdadeiros de seus amigos são entre outras
formas de dos pais saberem com quem os seus filhos interagem.
Muitos
dos utilizadores das redes sociais, nao têm consciência das consequências da
divulgação da sua informação pessoal e privada em redes pessoais. Segundo informações
da organização da maior rede social, Facebook dão conta de que 46% dos
utilizadores do Facebook aceitam pedidos de amizade de estranhos; 89% dos
utilizadores da faixa etária dos 20 divulgam a sua data de aniversário; Quase
100% dos utilizadores divulgam o seu endereço de e-mail; Entre 30-40% dos
utilizadores listam dados sobre a sua família e amigos
As
redes sociais devem servir para o ensino e detenção de criminosos
A sugestão do
Sociólogo vem a propósito de muitos meliantes, e predadores sexuais usarem as
redes sociais com perfis falsos, para sentirem as reacções dos seus crimes, e
seria neste contexto em que a Polícia Nacional de Investigação Criminal deveria
também fazer-se presente para contrapor tais actos através de uma busca árdua sobre
estes autores.
Para Merlen o
ensino e aprendizagem teria novos espaços, no caso as redes sociais caso os
professores criassem juntamente de seus estudantes programas virtuais, onde
pudessem partilhar temáticas didácticas, tirar dúvidas e promover o debate, com
o objectivo de alargar o campo de conhecimento e estimular a aprendizagem.
Muitos dos utilizadores das redes sociais, têm
muito pouca consciência das consequências da divulgação da sua informação
pessoal e privada em redes pessoais. Segundo investigações recentes dão conta
de que 46% dos utilizadores do Facebook aceitam pedidos de amizade de
estranhos; 89% dos utilizadores da faixa etária dos 20 divulgam a sua data de
aniversário; Quase 100% dos utilizadores divulgam o seu endereço de e-mail;
Entre 30-40% dos utilizadores listam dados sobre a sua família e amigos
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