“Se
fosse a Ministra da comunicação social em Angola contribuiria para a expansão
de uma verdadeira informação em Angola, descentralizava o sector informático,
que está excessivamente em Luanda, os jornais, as rádios para todas as cidades
e uma rede de correspondentes do país para o mundo e na televisão criaria
estruturas potentes para gerar imagem de Angola para o mundo, e isto passaria
necessariamente por uma administração participativa de todos os fazedores de
comunicação”.
Perfil
-Cozinha: Sei muito bem
O pior em angola: Corrupção
Filme: A pantera Cor de Rosa
Escritor: Uehanga Xito
Cor: vermelha
País de sonho: Itália
Livro: Cinco montes de Paulo coelho
Olhos: Castanhos
Altura: 1.73cm
Trajes para saída: Jeans e Blease
Aventura: Ir ao Huambo de carro
Vernis: Vermelho
Casa: tenho e própria
Carro: tenho
Estado: Solteira
Filhos: farei tarde e terei somente dois.
Músico: Gabriel Chiema
Finalista de comunicação social, Empresária e Funcionária Pública
Milu Claudine é Solteira, natural de Luanda, Milu como é aprazivelmente
conhecida apresenta-se como uma mulher forte e de traços convictos para os seus
anseios e desejos de uma mulher poderosamente independente.
A nossa convidada
é filha de mae Zambiana e pai Cokwe ela começou por revelar que as suas influências
no mundo do trabalho e da comunicação social surgiram muito cedo, mas foi Joana
Tomás, repórter da TV Angola quem mais a influenciou dada a sua forma irreversível
de tratar as matérias investigadas minuciosamente.
- o que te encanta na
comunicação social?
- é particularmente as informações que na primeira
vez consideramo-las de inéditas, aqueles dados que acabam por consumir –nos
tempo para a sua minuciosa analise, classificação e aprovação estes são na
realidade instancias coisas que atraem a minha pessoa para inclinar-se neste
mundo apaixonante da comunicação, e consequentemente acabamos por viver estes
momentos como se dela fosse um cardápio ou uma agenda da nossa vida.
- -os profissionais de
comunicação
- Estes estão ali para cumprirem com o papel que lhes foi incumbido,
e necessitam faze-lo com honra e dignidade para que sejam visto imitados
exemplarmente, quer os que apresentam assim como os que somente são ouvidos,
nas rádios são a principio moralizadores sociais, e quando desviam da conduta
social estes são desacreditados e influenciam negativamente a sociedade.
-Grelha de programação nos
canais de TV em Angola
- Há uma melhoria, hoje os programas que existem, correspondem ao
actual momento a da inovação, temos também novos rostos e temáticas de diversos
quadrantes nacionais.
- Que avaliação faz sobre
a comunicação social em Angola?
- Soou muito nova para fazer uma avaliação, mas devo dizer-lhe que em
dez anos de paz, considero estarmos a passos largos comparativamente com o
recente passado histórico, hoje temos jornalistas mais preocupados com o género
de matérias que pretendem publicar, as rádios assim como as cadeias televisivas
já emitem suas notícias com mais qualidade sonora, em Angola assim como nas
lides internacionais. E o caminho que devemos seguir, é o da objectividade,
informar e formar com verdade e com uma linguagem clara nas rádios e TV.
Comparativamente aos anos anteriores hoje a internet entra na
comunicação social angolana como diferença, na rapidez e expansão sobre
qualquer assunto tratado em milésimos de segundo.
A internet também chegou para ocultar alguns princípios como o das
boas maneiras e o da privacidade, hoje vimos muitos jovens envaidecidos que
deliberadamente fazem o que lhes apetece na internet, criam insinuações e ofendem
o bom nome das pessoas, quem possamos os deter, tudo porque não sabemos da
identidade da pessoa com a qual partilhamos as amizades na internet.
- O que faz um bom
jornalista?
- Humildade, sinceridade, investigação, e ter um espírito de equipa.
- O que farias se tivesse
na cadeira de Ministra da comunicação Social em Angola?
- Contribuiria para a expansão de uma verdadeira
informação em Angola, descentralizava o sector informático, que está
excessivamente em Luanda, os jornais, as rádios para todas as cidades e uma
rede de correspondentes do país para o mundo e na televisão criaria estruturas
potentes para gerar imagem de Angola para o mundo, e isto passaria
necessariamente por uma administração participativa de todos os fazedores de
comunicação.
Primava por uma comunicação social aberta, plural e promotora de
direitos, deveres e solidariedade entre as comunidades e as instituições
sociais, onde a escola e as igrejas teriam fortes papeais para o diálogo com a
juventude.
- A cultura da nossa
juventude?
- A nossa juventude está um pouco desfeita no
ponto de vista comportamental, e mais com a febre das festas, agora no meio da
semana, os jovens pensam que nos ligarmos às nossas raízes perdemos adrenalina
do universo da moda, seremos mal vistos e envergonhados pelos amigos, em
consequência disso, acabamos por dar maior realce traços culturais
estrangeiros.
É certo que quando nos esquecemos das nossas origens, perdemos a orientação
de vida. É necessário que o Ministério da Cultura e da educação continuem com o
projecto de massificação de ensino das línguas nacionais nas escolas secundárias
e no ensino superior.
O lugar da mulher em Angola
- Hoje felizmente as mulheres estão a
mudar de atitude, querem formar-se e ajudar a família de moda igual, têm noções
dos direitos que merecem e já se envolvem a peito em questões políticas, hoje temos
mulheres ativas para a vida social, estamos inseridas numa sociedade de
competição, onde ninguém quer ouvir os factos em segundo lugar, tão pouco ficar
distante da reconstrução de Angola.
- Delinquência Juvenil
- É um fenómeno social, passível de solução, nas
zonas suburbanas está a aumentar nos últimos dias, mesmo com a intervenção da
Polícia Nacional. Esperemos que alguns destes jovens, ainda com familiares para
partilharem a vida encontrem-se com seus irmãos, e aqueles cujos pais andam
distante deste mundo, que se rendam e procurem ajuda, o país está a mudar e
necessitamos de jovens para trabalhar.
- A saúde em Angola
- Comparando com
os cinco anos atrás, podemos afirmar que estamos a desenvolver, mas não
significa que devemos descansar, tudo porque ainda continuamos a registar
mortes infantis num índice assustador, e isto requer do nosso estado muito
trabalho interventivo nesta área.
- Pra onde caminha o ensino superior em Angola?
- O ensino superior deveria merecer
mais atenção, dados problemas com os quais trazemos da base, e para a
infelicidade dos candidatos apurados ao ensino superior, eles são sujeitos a
suportar docentes universitários com problemas de transmissão de saberes,
assim, se o aprendiz, agora estudante não for hábil estudar para contornar a
sua carreira de principio ameaçada, acaba por perder as esperanças.
Pois é exigido a
investigar conteúdos que em sua Biblioteca não existe, senão nas livrarias onde
o custo de um livro científico, é superior a 5 mil Kwanzas, onde é que este
estudante, não empregado, vai tirar dinheiro para custear suas necessidades.
-Moda em Angola
-Está a evoluir, quantitativamente,
por intermédio de novas agências de modas, maior número de estilistas amadores,
e a promoção de eventos em Luanda, como sendo a capital estratégica. Gosto em
particular a Nadir Tatty.
- Os emigrantes estão a preferir Angola como um porto
seguro, o que temos de especial?
- Aqui que os Angolanos não estão a
ver!!! (risos)
-Mensagem
final
- Que a juventude se sinta feliz em
Angola.