sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

BAIRROS BENFICA E CHINGUARI MORADORES CLAMAM POR ESQUADRA MÓVEL



Pela onda de assaltos à luz do dia, a intromissão em residências alheias, violações sexuais a estudantes nocturnos, o roubo de viaturas, situação associada à falta de energia eléctrica, moradores do bairro Benfica e Chinguari, no município de Belas, clamam por uma esquadra móvel.

De acordo com moradores, a onda de assaltos multiplicou-se pela falta de energia eléctrica em quase todo o município, e com maior incidência nos bairros Benfica e Chinguari, cuja segurança põe os moradores a viverem sob tensão, face à presença dos meliantes diariamente.

Nos três últimos meses, mais de dez residências, uma igreja, cinco lojas e duas viaturas, foram assaltadas à luz do dia. Os moradores consideram tal situação crítica, dada à forma como os meliantes pilham os bens de cidadãos indefesos.

A Igreja IECA, situada no Chinguari, foi assaltada há meses, tendo sido levados mais de 40 mil Kwanzas, guitarras e outros materiais de som.

Nas residências, os meliantes retiraram botijas de gás butano e máquinas eléctricas, enquanto no período nocturno se dedicam à violação de estudantes do PUNIV, na Samba.

Estudantes escusam-se ir à escola no período nocturno pela falta de iluminação pública e a presença de cidadãos estranhos ao longo da via pública.

Por essa razão, elas sujeitam-se a perder aulas e, consequentemente, a retraírem o bom desempeno académico nos exames do primeiro trimestre.

Lola Garcia, de 18 anos, fez saber ao Factual ter visto a sua colega de sala a ser violada por um grupo de três jovens por volta das 20horas, quando regressava das aulas, na semana finda.

“Nenhum colega evitou o pior, pois, ninguém queria colocar a sua vida em risco, uma vez que estavam munidos de armas de fogo”, justificou.

De acordo com moradores, a situação é conhecida pela Esquadra do Benfica e da Camuxiba, na Samba.

Vários apelos foram lançados mas, em contrapartida, a situação permanece crítica aos olhos dos indefesos cidadãos, sujeitos à opressão de cidadãos oportunistas em tempo de paz.

Depois da redefinição do ordenamento do território da província de Luanda, agora com sete municípios, cidadãos pedem maior vigilância da Polícia Nacional, a fim de contrapor as acções de vandalismo e oportunistas cidadãos.

Segundo moradores, as lojas de cidadãos estrangeiros têm sido assaltadas com frequência e, por estas razões, os responsáveis estão sujeitos a atender os seus clientes em privado, situação que retrai a concorrência mercantil.

 

 

 

 

 

 

 

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