domingo, 10 de janeiro de 2010
Ninguém Fecha A Porta
Ninguém Fecha A Porta
(1945 Abril)
Na sombra desta estação
Termina a sessão ambígua ,à voz da multidão
Algemada no ritmo da tragédia!!!
Cai a sentença dos mártires, é lido o paragrafo 75 na fé do
Poder, de uma realidade ingénua,
Logo, abrem-se as chamas!!!
Chegou a palavra na terra…
O mel de muitos scapegosts, o doce espanto entrelaçado
A esta praça de terror, desumana, imediata e vergonhosa;
Neste vaivém onde poucos se procuram na dor destas chamas
Ó sombra incandescente, liberta-me desta pestilência
Liberte os diabos da minha libertinagem, e queima a ilusão
da cadeira,
Dos pensamentos estranhos aos sorrisos de cada protocolo
Também sei que é a ponte do meu vazio
Espero não ser o fim deste drama, quero continuar como
Actor nesta perseguição… onde ninguém está condenado a
Sair
Fechem a porta (…) por favor
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