terça-feira, 12 de março de 2019

NA REDE DOS PÉS CRUZADOS




Eram reduzidos, seus gritos ao tamanho
Da sombra assombrosa, que inquietava 
Sua alma a dentro! 
Enegrecia seu presente e cobria seu espírito 
De vergonha e desespero! 

Em cada olhar latente, nascia a dor, a incerteza!
As mãos suadas de preocupação, carregava 
O chão em ansiedade de fuga! 
Estava longe a vontade de fugir, 
Tudo parecia um momento certo para morrer

morrer, de tudo que vier a ser! 
morrer de coisas que nunca serei
a dança lúgubre da inocência, 
a derrota macabra desta cruz! 
Onde não tive a chance da salvação,
Ludibriada pelo terço da arrogância! 

BUSSULO DOLIVRO, Jornalista.

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