sábado, 22 de dezembro de 2012

ALDEIAS DO ÚCUAPOSTOS MÉDICOS PRECISAM-SE


Bengo
 
O grito de socorro vem dos moradores da comuna do Úcua que debatem-se com a falta de fármacos e postos médicos, a fim de acudir as mais diversas situações sanitárias como a diarreia acuda, sarna, doenças de sono e outras enfermidades tropicais.


As condições geográficas pelas quais inúmeras aldeias se encontram, tem condicionado a sanidade rural das populações residentes na estrada provincial do Bengo, facto que propicia negativamente a presença e o aumento de doenças tropicais como a doença de sono e o sarampo.

 

O número de mortes infantis tem sido frequente, sem soluções médicas convencionais, familiares há que se socorrem dos diagnósticos tradicionais, em contra partida, a cura tarda a chegar, e a agonia é ressentida pelas famílias, quando a morte bate a porte para a separação física com os seus pacientes enfermados em casa.

 

Durante os dois últimos meses mais de cinco crianças perderam a vida por falta de socorros médicos emergentes, transportes e consultas recomendadas.

 

Os familiares temem que o infortúnio prossiga nos próximos meses em todas as aldeias, deste modo, pedem a intervenção imediata das equipas médicas do Dande.

 

Segundos familiares abordados pelo Factual, somente nas épocas de campanhas médicas têm constatado a presença de enfermeiros por algumas horas, após as suas actividades, nenhum corpo médico é recomendado a permanecer entre as aldeias, a fim de socorrer as demais famílias.

 

A comissão de moradores, fez saber ao Factual que a aldeia não possui nenhum posto médico, pelo que têm de andar mais de 30 Quilómetros a pé para socorrerem-se de suas enfermidades na sede da comuna do Úcua ou na cidade de Caxito.

 

Ademais a carência de transporte assim como os custos que advém dela para os enfermos se deslocarem aos hospitais, têm sido um Handcap, pois, muitos familiares perdem seus parentes entre as mãos por falta de transporte.

 

Joana Makula de 39 anos chamou de leviana e incapaz a direcção provincial da saúde naquela cidade de Caxito, por não satisfazer as necessidades sanitárias dos demais moradores, “não temos médicos de verdade, por isso estamos sempre a importar seringas e a permitir que crianças morram antes de atingirem os 5 anos”.

 

O Factual ouviu a direcção provincial da saúde naquela cidade de Caxito, que anunciou para breve uma visita e diagnóstico dos inúmeros problemas assentes aos moradores das aldeias localizadas ao longo da estrada do Úcua.

 

Bengo constitui uma unidade administrativa recente, criada em 26 de Abril de 1980 por desagregação da província de Luanda. Pela Lei n.º 29/11, de 1 de Setembro,

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

BAIRROS BENFICA E CHINGUARI MORADORES CLAMAM POR ESQUADRA MÓVEL



Pela onda de assaltos à luz do dia, a intromissão em residências alheias, violações sexuais a estudantes nocturnos, o roubo de viaturas, situação associada à falta de energia eléctrica, moradores do bairro Benfica e Chinguari, no município de Belas, clamam por uma esquadra móvel.

De acordo com moradores, a onda de assaltos multiplicou-se pela falta de energia eléctrica em quase todo o município, e com maior incidência nos bairros Benfica e Chinguari, cuja segurança põe os moradores a viverem sob tensão, face à presença dos meliantes diariamente.

Nos três últimos meses, mais de dez residências, uma igreja, cinco lojas e duas viaturas, foram assaltadas à luz do dia. Os moradores consideram tal situação crítica, dada à forma como os meliantes pilham os bens de cidadãos indefesos.

A Igreja IECA, situada no Chinguari, foi assaltada há meses, tendo sido levados mais de 40 mil Kwanzas, guitarras e outros materiais de som.

Nas residências, os meliantes retiraram botijas de gás butano e máquinas eléctricas, enquanto no período nocturno se dedicam à violação de estudantes do PUNIV, na Samba.

Estudantes escusam-se ir à escola no período nocturno pela falta de iluminação pública e a presença de cidadãos estranhos ao longo da via pública.

Por essa razão, elas sujeitam-se a perder aulas e, consequentemente, a retraírem o bom desempeno académico nos exames do primeiro trimestre.

Lola Garcia, de 18 anos, fez saber ao Factual ter visto a sua colega de sala a ser violada por um grupo de três jovens por volta das 20horas, quando regressava das aulas, na semana finda.

“Nenhum colega evitou o pior, pois, ninguém queria colocar a sua vida em risco, uma vez que estavam munidos de armas de fogo”, justificou.

De acordo com moradores, a situação é conhecida pela Esquadra do Benfica e da Camuxiba, na Samba.

Vários apelos foram lançados mas, em contrapartida, a situação permanece crítica aos olhos dos indefesos cidadãos, sujeitos à opressão de cidadãos oportunistas em tempo de paz.

Depois da redefinição do ordenamento do território da província de Luanda, agora com sete municípios, cidadãos pedem maior vigilância da Polícia Nacional, a fim de contrapor as acções de vandalismo e oportunistas cidadãos.

Segundo moradores, as lojas de cidadãos estrangeiros têm sido assaltadas com frequência e, por estas razões, os responsáveis estão sujeitos a atender os seus clientes em privado, situação que retrai a concorrência mercantil.

 

 

 

 

 

 

 

REGRESSADOS DO CONGO, REASSENTADOS E SEM EMPREGO


Mais de uma centena de regressados angolanos que residiam na república Democrática do Congo nas condições de refugiados, foram reassentados nas suas terras de origens e em locais de suas preferências durante as duas últimas semanas findas.

 

Os regressados estão reassentados nas províncias do Uige, Huambo, Zaire e alguns familiares optarem em residir na cidade de Luanda e Bengo, locais onde encontraram inúmeras famílias e amigos de longa data, porém a falta emprego e escolas para as crianças, afiguram-se como os principais desafios dos regressados.

 

Este cidadão que há mais trinta anos residia na República Democrática do Congo, estavam reassentados entre as tendas na região do Quicabo, naquela localidade receberam tratamento de primeira necessidade, alimentação e cuidados médicos e segurança militar, pois estavam entre as matas.

 

De acordo com a Direcção provincial do Ministério da Reinserção Social Reinserção Social no Bengo os regressados instalados nas regiões de origem, receberam bens domésticos e de trabalho como camas, panelas, enxadas, catanas, e outros meios para a subsistência social de suas famílias.

 

O reassentamento obedeceu a um sistema de recolocação, dos municípios às comunas e destas para as aldeias, dada a distância que os separam e a carência de agricultores que as comunas e aldeias necessitam para o cultivo de terra a fim de recolherem alguns víveres para a sustentação de suas famílias.

 

O Ministério da Assistência e Reinserção Social do Bengo fez saber ao Factual, que aquela província a nível de Angola, constitui o ponto máximo de reassentamento para a zona norte, entretanto, todos os regressado passarão por esta localidade e desta serão distribuídos nas suas localidades de origem.

 

A falta de qualificações profissionais dos regressados é apontada pelo Ministério da Assistência e Reinserção Social naquela cidade como dificuldade primária para a subsistência dos demais cidadãos, pois, muitos regressados não conseguiram formar-se durante os últimos trinta anos de guerra.

 

Por este facto, algumas famílias optaram pelo cultivo da terra, enquanto, outras escolheram o mercado informal para o comércio de água, frutos silvestre e outros bens não perecíveis. Estes diariamente acorrem ao mercado do Sassa para conseguirem alguns bens de primeira necessidade.

 

Em contrapartida, estão também em causa mais de 70 crianças em idade pré-escolar, estas estão sujeitas a não estudar durante este ano, caso a Direcção provincial da educação cruze os braços em não criar condições de integração escolar juntamente com a Direcção provincial de Assistência e Reinserção Social do Bengo.

 

Sobre esta necessidade educativa, a Direcção provincial da educação pensa criar condições nas aldeias para campanhas de alfabetização, e incentivo a agricultura, enquanto a Direcção provincial de Assistência e Reinserção Social pretende criar parcerias com empresários, a fim de se criar pequenas empresas para incentivar o empreendedorismo nas comunas de recepção dos regressados.

 

O Factual ouviu alguns dos reassentados. O alívio de voltar a sua terra de origem é a principal satisfação, pois as condições sociais e humanas pelas quais passaram não as trouxe experiências agradáveis. Alguns perderam seus parentes, e tiveram de contrair diversas doenças, fruto das exigências por escolhas filhos, marido estes afirmaram estar.

 

 

 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

THE HAPPINESS IN THE HOLES OF THAT METROPOLIS

THE HAPPINESS IN THE HOLES OF THAT METROPOLIS



We polished from a side to the other the search of the problems,

Playing the stomach, in the nostalgia of begging!

Where the hands to ask and to scratch the beards are the ones that steal,

The brain to see the future was atrophic of gasoline (…)



The voice for a song the this Luanda is the one that inflames

The hate and he/she says things,

(…) The happiness is in the holes,

The love is Utopia (…) there the very poor always had cigarette!

Unnoticed step perspiring the shame of

Many glory, tearing, the perspiration and the dust ocean

Of this metropolis; the search of a bonfire,

As well as it was in the past, the screams of the freedom

They are today the one of the libertinism!



He/she is people's song and friends of there

Of the cómicos and tragic stages, of children and you glory of the old age…

Where the melody yesterday, doesn't have feat for the moment,

In the islands and suburbs, of youths of the whistles

Threatened and well interpreted

II

They sold the steps of the renascence

Regridem and they become dependent,

Showing the sharpened teeth of indecent faith;

Inhuman and disgusting (…) here is the mirror of the insanity

Mental of many sick,

Exhausted and Satanic "! "



They sold the metropolis of filthy laws

Typed by children of GOD and printed by sinners

(…) The polluted beaches, to the houses nocturnas;

The skirts… the blood and the race; it ended in the happiness of killing the hunger!

The children that licked the balconies, the alcohol of the guile

The chemical perspiration of the shop windows; they are entitled to a hole;

Today they cry afflicted of a past that recounts her

He/she didn't allow to raise them, a choice for the poster of this night!

LA TOMBA DELLA COSCIENZA


Il passato ed il presente attraversarono, ed io ammetto di

Bocca vuota che io non sono amico di quelli carnivoro,

Io sono… un thereabout dell'asserzione si guastarono fra i processi

Più estraneo della caverna;



Io soffro di orzi e diabolismo per avere

Fumato i bambini del narra, quelli you/they si ammalarono il mio

Routine sensibile, senza differenza con la tomba…



Alcuni parlano altri criticano,

quelli non dicono né loro ronzano!

Io grido, mentre lacerando il silenzio più freddo di questo cerimónia!!!



Come questo, io non posso odiarmi, né appendere la strada;

La pietra è ambigua e he/she porta il giudizio nelle curve della noia!



È… la fine degli occhi di notti vaghe, quando il letto

Seduce il tronco ed invita l'inaspettato

Per un viaggio al subconscio!



WHERE WAS BORN AND WE WANDERED!!!





We were born at the imperfect island and without sand

Created by the time and fed by the wind

We met the rivers and the gods,

We met the reason the opposite and other or else;



We lost the glory and the human value

We lost the honor... monsters á flows,

Inhospitable Guiões of those fabled mistakes (…)



We discovered that the world is so small

To sin, so big to be born that we killed

Without permission! The life doesn't belong us!



We were born in the perfect jungle of trees, vultures and

Of mountains, where the habit became beauty,

The Habit the aesthetics, the rules… the illusion of each concept!!!



We were born where the mistakes guide us

And the norms disturb us…

POR CARÊNCIA DE ABRIGO CIDADÃOS VIOLAM DECRETO-LEI N 2/07


 

 

 
Muitos são os cidadãos que, indiscriminadamente, abatem as árvores, violam as áreas reservadas pelo Estado, dedicam-se à exploração de inertes sem autorização das entidades administrativas, queimam indiscriminadamente densas áreas para a construção das suas residências, causando, como consequências, o desnivelamento dos terrenos e a poluição da atmosfera, facto que chega a violar o Decreto Lei nº 2/07 do Organismo e Funcionamento da Administração Local do estado.

O presente Decreto-lei nº 2/07 do Organismo e Funcionamento da Administração Local do Estado, no seu Capitulo Iº, no domínio do Ambiente, diz que é da competência dos Governos provinciais a promoção de medidas tendentes à defesa e preservação do ambiente,

promover acções, campanhas e propagandas de criação de espaços verdes, promover e apoiar as medidas de protecção de recursos hídricos, de conservação do solo e da agua e dos atractivos naturais para fins turísticos, tendo em conta o desenvolvimento sustentável do turismo.

E perante esta realidade jurídica estatuída na presente lei, muitos são os munícipes de Viana, de Cacuaco e do distrito da Samba, em Luanda, que ergueram suas resistências em locais de reservas do Estado e espaços verdes, prática sucedida com o abate de árvores, escavações de inertes e queimadas de grandes hectares de savana, a fim de facilitar a construção das mesmas residências.

Na comuna das Mabubas, no município do Dande, em Caxito, a realidade assemelha-se a de Luanda, onde mais de 300 famílias construíram as suas residências em reservas do Estado e tiveram de abater cerca de 300 árvores que impossibilitavam a sua permanência nos bairros de Boa Esperança, do Porto Quipiri e do Dande.

Segundo a administração comunal do Dande, a realidade é visível por desrespeito das leis por parte dos cidadãos angolanos, quando são proibidos a não violarem áreas reservadas pelo Estado. “Este faço é acrescido devido ao índice de analfabetismo que, por sinal, é proporcional em Angola, nas zonas periféricas do interior. Logo, isto vem dificultando a conclusão dos projectos planificados pelos governos provinciais”, asseverou a fonte.

Alberto Casseque, de 50 anos de idade, afirma que a procura de uma habitação em Angola está na causa de muitos familiares procurarem espaços para a construção dos seus familiares, e as áreas reservadas pelo Estado parecem a olhos dos necessitados como se fossem abandonadas. Logo, para as famílias mais desfavorecidas e alheias à realidade jurídica sobre estes espaços reservados, acabam por infringir, deliberadamente, o Decreto-lei nº 2/07 do Organismo e Funcionamento da Administração Local do Estado.

Recorde-se que o III conselho consultivo alargado do Ministério do Urbanismo e Habitação, realizado no Lubango (Huila), em 2009, sob o lema “Os Desafios do Urbanismo e do Fomento Habitacional”, concluiu que a construção de um milhão de fogos habitacionais em todo o pais vai alojar cerca de seis milhões de cidadãos angolanos em casas sociais. A construção de um milhão de fogos habitacionais em todo país vai alojar cerca de seis milhões de cidadãos angolanos em casas sociais, segundo estimativas dos técnicos do ministério do Urbanismo e Habitação.
Esta foi a principal conclusão a que chegaram os participantes do IIIº conselho consultivo alargado do Ministério do Urbanismo e Habitação, realizado no Lubango sob o lema “Os desafios da urbanização e do fomento habitacional”.
Os participantes descreveram que, de um milhão de fogos programados, 115 mil vão ser erguidos pelo Estado, 120 mil pelo sector privado, 80 mil a cargo das cooperativas e 685 mil por meio da autoconstrução dirigida, no meio rural e urbano.
Os técnicos, reunidos durante dois dias, enalteceram os esforços do governo no sentido de abranger todos os estratos sociais, com ênfase para os cidadãos de média e baixa rendaA construção de um milhão de fogos habitacionais em todo país vai alojar cerca de seis milhões de cidadãos angolanos em casas sociais, segundo estimativas dos técnicos do ministério do Urbanismo e Habitação.
Esta foi a principal conclusão a que chegaram os participantes do IIIº conselho consultivo alargado do Ministério do Urbanismo e Habitação, realizado no Lubango sob o lema “Os desafios da urbanização e do fomento habitacional”.
Os participantes descreveram que, de um milhão de fogos programados, 115 mil vão ser erguidos pelo Estado, 120 mil pelo sector privado, 80 mil a cargo das cooperativas e 685 mil por meio da autoconstrução dirigida, no meio rural e urbano.
Os técnicos, reunidos durante dois dias, enalteceram os esforços do governo no sentido de abranger todos os estratos sociais, com ênfase para os cidadãos de média e baixa renda