sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A ESTUPIDEZ DA PRESSA, "ao pedido de quim R

A ESTUPIDEZ DA PRESSA







Correr não significa chegar, quando a ansiedade de ser esbate cada molécula solta na esfera literária, e confunde-a egocentricamente com a turbulência de querer aparecer.



Esta ansiedade fere a percepção vaga que um simples animal literário poderia enxergar, se o mesmo tivesse lido e ouvido os mandamentos da humildade, o cantar crítico dos pseudo-autores da casa velha.



Mas como os animais diferem da sua estrutura genética-agnostica, há uns que olham a selva de forma séria enquanto, outros de barriga escondem a cauda da gripe da crítica.



A noção que se exprime nesse êxtase, martela adiantadamente a estupidez da pressa, e a ignorância em ouvir e não entender absolutamente nada.



Deste modo ousa-me o prazer de afirmar o seguinte: a vida artística, para ser mais expressivo “literária”, não é abstracta assim como o sentido da mensagem que ao pé da letra arquitecta-se tentando, exprimir a uma diversidade de cultura profundamente desconhecida.



A mundi-videncia que um escritor narra, é e tão só o pedaço magnético de uma simples imaginação que o poeta colhe ao descrever, na sua libertinagem legitima a estupidez da alma e, a agonia dos incorrigíveis. “Repito a agonia dos incorrigíveis”.



Facto este que pode confundir-nos em “As Crónicas Da Ilusão Dos Soberbos”. No fundo ambos “escritor enquanto narrador e poeta enquanto cérebro do primeiro”, são personagens originais de um objecto comum “o mundo real”. Devem analisar ouvir, escutar e entender a imperfeição e as fraquezas do seu mundo.



Não se trata de forma mesquinha e saturada de um ensaio, é uma realidade entre os ditos artistas, como afirmou Yoano Joao, numa das suas celebres obras sobre a Estupidez Da Caverna “a falta de humildade equipara-se a um alcoólatra na legião do alcoolismo, quando a fama, enerva catinga dos leprosos palhaços”.



Como quem escreve anuncia, a explicação é o suporte oculto mais presente na declamação, onde encontramos dois segmentos: a eloquência e a posição do eloquente.



O primeiro diz que o artista não basta-se a si mesmo, é alguém que tem a coragem de tornar-se pobre para demonstrar o sentido do ser perante a humanidade. Já o segundo, fica sob a sua imaginação, pode ajudar-nos a pensar?







A ESTUPIDEZ DA PRESSA

Crónica de Bussulo Dolivro

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