quarta-feira, 13 de março de 2019

KISSANGUA DE ROLÃO NOS LÁBIOS DA MADALENA




A infância roubou de mim o
cheiro da terra, os desejos do 
campo húmido de cacimbo na flor 
nostálgica das barrocas secas de 
histórias do milho com mandioca!

Sobre as pedras de Pungo-a-Ndogo 
Meus lábios ressecavam, minha 
Garganta ardia de sua ausência, e 
Em nada servia em mim
se não a sua presença! 

Entre o orvalho nascia esperança,
Quebrando lentamente minha infância, 
Sem você por perto para nha liderança,
Aguentei perdendo a inocência 
Nas garras dos oportunos, 

Borraram-me de kissangua, 
Meus lábios inchados e 
Forçados a suportar a resistência 
Masculina! 
A infância roubou de mim o
cheiro da terra, os desejos do 
campo húmido de cacimbo

BUSSULO DOLIVRO, EM CASA, NA TARDEDE 2FEIRA, 18 DE FEVEREIRO2019


LICORES ENVOLTA DE SEUS LÁBIOS




tens as chaves da minha 
lucidez em sua boca, 
as portas do futuro em 
seu peito onde 
adormeço, quando em 
caladas me embriago

tens as fontes da minha 
sede em ritmo, 
as janelas da minha 
angustia em seu intimo!

Suas mãos suadas me lavam, 
Quando seus beijos cremosos me 
Devolvem a temperatura

És doce, meiga e afável!
Serena como as águas de Abril 
E sensual como as frutas que me abres!

BUSSULO DOLIVRO, Autor do livro, Laços de Emoções


NAS CURVAS DAS MINHAS MÃOS

























Olho em seus olhos
E vejo a força firme da 
nossa comunhão afectiva!
Em suas maças do rosto, as
Curvas perfeitas, feitas em festas
De lua de sextas!

A curvas de seus pés,
A filha perfeita, linda e esbelta
Acorda em meus braços e
Adormece no leite materno
De nossos laços!

Hoje firme
O estado em que assumes
Quando me aqueces em seu lume!
E eu no leito contra seu ciúme (…)
Viva em mim
Que te dou um jasmim,

Bussulo Dolivro,
Autor dos livros:
Gritos e Penumbras, poesia 2009
Laços de Emoções, Poesia, 2013
Um carro de lata no fim da lua, Conto Infantojuvenil, 2018

A SINCRONIA DAS NOTAS EM CANÇÕES DE AMOR E DOR!

















Como as águas das pedras 
Do Alto-Hama, frios são os 
Seus carinhos em noites de verão,
afogando o doce limão
cujo suco escorre em mim
como a fuga de um ladrão,

é tal e qual a gotas de chuva de Abril,
molham as almas
humedecem os campos de alegria
e transbordam sentimentos
em corações alegres!
Como o seu, que vive nos céus
Em festas eternas
de amor sem dilemas

são como as ondas do mar,
os seus beijos fervilhantes!
São como as ondas dos rios,
Seus delírios em notas marcantes!

Dó-Ré-Mi-faz como tu sabes!
So-Lá-Si-Doi este vai e vem!

…………….

Bussulo Dolivro,
Autor dos livros:
Gritos e Penumbras, poesia 2009
Laços de Emoções, Poesia, 2013
Um carro de lata no fim da lua, Conto Infantojuvenil, 2018

terça-feira, 12 de março de 2019

A SINCRONIA DAS NOTAS EM CANÇÕES DE AMOR E DOR!



Como as águas das pedras 
Do Alto-Hama, frios são os 
Seus carinhos em noites de verão,
afogando o doce limão
cujo suco escorre em mim
como a fuga de um ladrão,

é tal e qual a gotas de chuva de Abril,
molham as almas
humedecem os campos de alegria
e transbordam sentimentos
em corações alegres!
Como o seu, que vive nos céus
Em festas eternas
de amor sem dilemas

são como as ondas do mar,
os seus beijos fervilhantes!
São como as ondas dos rios,
Seus delírios em notas marcantes!

Dó-Ré-Mi-faz como tu sabes!
So-Lá-Si-Doi este vai e vem!

……………. 



Bussulo Dolivro,
Autor dos livros:
Gritos e Penumbras, poesia 2009
Laços de Emoções, Poesia, 2013
Um carro de lata no fim da lua, Conto Infantojuvenil, 2018

HÓSTIAS DE UMA CRUZ SANGRANDA




Num monte perfumado estavas tu 
Sentado na nudez do silêncio, 
Aguardando pela dor do destino 
Que demorava cruzar o horizonte!

De olhar apoplético esvanecia o dia 
Procurando com o olhar de ver 
O princípio daquele trágico dia!
Onde morrias de um beijos, 
E ressuscitavas de um apego!

É nesta geografia da vivência 
Em que se enrola sua essência
De todo seu quer em mundividência 
Aguardando pela dor do destino 
Que demorava cruzar os laços da cama!

Agora sim, 
Cruze os braços, 
Num ranger de dentes em laços
Num festim 
De abraços 
E tim tim! 

……………. 


Bussulo Dolivro, 
Autor dos livros: 
Gritos e Penumbras, poesia 2009
Laços de Emoções, Poesia, 2013 
Um carro de lata no fim da lua, Conto Infantojuvenil, 2018

VIDAS CRUZADAS NO TUNEL DAS TENTAÇÕES















VIDAS CRUZADAS NO TUNEL 
DAS TENTAÇÕES 

Secam as flores em mãos de pedra, 
Plantadas na ansiedade de ver brotar
Pétalas eternas de aromas infinitas,
Num doce olhar do seu ver me-quer
Renascem, todas cujo perfume se
Espalha em nós como a natureza do vento!

As suas mãos cantam canções festivas,
Seus lábios têm sabedoria,
Sua voz é contagiante,
De um carácter inigualável
Sua personalidade é doce!

Em ti nada é dúvida,
Pois, somos nós, quando
Tudo se apaga e se faz luz
Quando nos abraçamos!
Quando nos tocamos,
Quando nos rodamos,
Quando nos rolamos,
Quando nos fintamos!
Em campos sem relva
Cheio de lençóis e
Palavras flutuantes!



-……..

Bussulo Dolivro,
Autor dos livros:
Gritos e Penumbras, poesia 2009
Laços de Emoções, Poesia, 2013
Um carro de lata no fim da lua, Conto Infantojuvenil, 2018

RASTILHO INFLAMÁVEL NO INTERVALO DA VIDA



Quebra-me os ossos retais e 
Silencie minha agonia entre 
Suas pernas,
Permita-me morrer feliz, mesmo
Sem nunca te ter gozado a pólvora
Lactente das minhas orações!

Sonda o meu sossego neste
Tiroteio, e joga-me sem fim para
O lado mais infeliz da sua força,
Onde posso encontrar a dor e a
Alegria!

O meu caminho é este,
Pois é meu ninho no
Intervalo da vida!
O meu caminho é este,
Pois é meu cininho no
Intervalo da morte!

…..
Bussulo Dolivro,
Autor dos livros:
Gritos e Penumbras, poesia 2009
Laços de Emoções, Poesia, 2013
Um carro de lata no fim da lua, Conto Infantojuvenil, 2018

NA REDE DOS PÉS CRUZADOS




Eram reduzidos, seus gritos ao tamanho
Da sombra assombrosa, que inquietava 
Sua alma a dentro! 
Enegrecia seu presente e cobria seu espírito 
De vergonha e desespero! 

Em cada olhar latente, nascia a dor, a incerteza!
As mãos suadas de preocupação, carregava 
O chão em ansiedade de fuga! 
Estava longe a vontade de fugir, 
Tudo parecia um momento certo para morrer

morrer, de tudo que vier a ser! 
morrer de coisas que nunca serei
a dança lúgubre da inocência, 
a derrota macabra desta cruz! 
Onde não tive a chance da salvação,
Ludibriada pelo terço da arrogância! 

BUSSULO DOLIVRO, Jornalista.