sábado, 9 de janeiro de 2010

A Este Das Mãos Deste Universo

A Este Das Mãos Deste Universo

(1970 Polónia)







Ouvi gritos da razão…na linguagem de guerreiros

Crianças e seios perdidos, velhos famintos e pálidos

de febre, uns falecidos outros traficados e usados nas

pestanas inóspitas, sobre as cavidades discursivas destes e

daqueles desumanos!



Assim, falei do mundo nos lençóis do perdão,

Daquele subúrbio… no terceiro passo do capitalismo,

O ensaio nocivo e imoral das ideias pandemónikas, dos

sistemas selváticos e das desgraças cientificas,



A África na geometria do servilismo, onde ninguém

vê a diplomacia do conformismo e a submissão dos

meus irmãos



Continuando a martelar a essas mentes…

Que ensaiam a única forma de exaltar a grandeza!

Destruindo o sentido no universo, e o universo num sentido

Envergam-te sobre o silêncio de uma revolta ;as razões da

desvalorização humana, reflectindo o caminho da pele

no triangulo



Não será com estas mãos e mentes que se acreditará

No capital, que manuseia e excita os dedos neste hemisfério

Egocêntrico, e a espiritualidade a leste deste

Universo?...

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